quinta-feira, 31 de março de 2011

Ali tão perto!


A cidade do interior promete ficar uma pequena versão das Caraíbas, com areal e coqueiros. A seguir ao Japão, é a segunda praia artificial do mundo .
Mangualde, cidade do interior no distrito de Viseu, vai acolher uma praia artificial, que será inaugurada já em Julho de 2011. Esta será a segunda praia artificial do mundo, a seguir ao Japão.
O projecto vai nascer em 23 mil metros quadrados, envolve a criação de uma praia com areal e coqueiros, prometendo "revolucionar" a paisagem do interior do país.
A praia artificial de Mangualde representa um investimento 100% português, de 3 milhões de euros. É um projeto da Live it Well Events e tem como principais parceiros o Banco Espírito Santo (BES) e a Portugal Telecom (PT).
O projecto da praia artificial de Mangualde também tem uma vertente de animação, já que a ideia é abrir a praia à noite para concertos de música e outros eventos.

PS. Digam-me lá se isto não atrai turistas? até eu lá quero ir e tenho praia aqui tão perto!
E nós de que estamos à espera?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Farinheiros

As tripas naturais voltaram. Depois de um pequeno interregno, onde as tripas sintéticas invadiram o mercado, as genuínas foram novamente admitidas. Que satisfação trincar um intestino-delgado indiano torradinho.

terça-feira, 29 de março de 2011

Marisa Monte


Memórias, Crônicas e Declarações de Amor (Textos, Provas e Desmentidos) é quinto álbum de estúdio da cantora brasileira Marisa Monte. Foi lançado em 2000. O álbum debutou na primeira posição dos discos mais vendidos no Brasil. Tornou-se o quinto álbum consecutivo de M. Monte a alcançar essa posição. Vendeu 1,200,000 milhões de discos no Brasil. Foi seu disco mais vendido. Com este disco Marisa recebeu sua primeira nomeação a um Grammy Latino, "Amor I Love You" na categoria Melhor Canção.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Espanta pardais II

Um outro equipamento, versão moderna, pois não segue à risca o conceito exigido para estas situações, aqui a tarola de milho é substituída por um artefacto sintético, a esferovite.

O vento está a puxá-la

Fim de semana a celebrar o dia do cuco. Meruges e azedas romanas (azedões) a competirem com as saladas embaladas do Pingo Doce, enxertias postas à prova com enxertos do vizinho e tumultos conjugais a fazerem eco na ilustre zona do Outeiro*: #x) “eu nunca tive em tua casa”, #y) “és um porco”, #z) “deixa-a que é doida” (…). Em remate: “um dos dois podia ter lá ficado, por amor à guitarra é que não lhe dei…”.

Peripécias normais nos dias do cuco.


*faltam árvores no Jardim do Outeiro para substituir as secas que lá estão.
Os últimos fins de semana de cada mês têm o patrocínio da Unicer, nas longas e fervorosas noites, no bar situado na Rua do Forno.

terça-feira, 22 de março de 2011

Foto da Semana


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Parabéns Cônsul F. Excelsior

Parabéns

Espanta pardais

Depois de alguns sábios terem tentado enxotar a passarada das culturas através de emissões de rádio, com programas da Rádio Renascença em dose massiva, sem sucesso, surge agora o último grito, por sinal mudo, em tecnologia rural: O cd afugentador silencioso.
Coloca-se um cd (Floribela, 1º. álbum, o exibido na foto) suspenso por um fio a um toro de couve bem no centro do cultivo e espera-se que o sol e o vento façam o resto.
O equipamento opera através de energias renováveis e é tão ou mais eficaz que a música “foi feitiço” do André Sardet, versão longa.


Cravar penas de pegas-rabudas numa tarola de milho debulhada é também funcional e pode ser um bom complemento à tecnologia anterior.



Adornar o terreno com fitas de cassetes começa a entrar em desuso.

Para lá dos PEC`s...

domingo, 20 de março de 2011

Geração à rasca?

Este texto circula na Internet como sendo da autoria do escritor Mia Couto. Acontece que o próprio desmente que tenha sido ele a escrevê-lo! Seja como for parece retratar o que, de facto, se está a passar na nossa sociedade!


"Um dia, isto tinha de acontecer.

Existe uma geração à rasca?

Existe mais do que uma! Certamente!

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa

abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes

as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar

com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também

estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância

e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus

jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.


Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a

minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)

vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós

1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram

nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles

a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes

deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de

diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível

cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as

expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou

presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o

melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas

vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não

havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado

com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.


Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A

vaquinha emagreceu, feneceu, secou.


Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem

Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde

não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar

a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de

aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e

da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que

os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,

nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.


São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter

de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e

que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm

direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,

porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,

querem o que já ninguém lhes pode dar!


A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo

menos duas décadas.


Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por

escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na

proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que

o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois

correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade

operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em

sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso

signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas

competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por

não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração

que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que

queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a

diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que

este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo

como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as

foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não

lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de

montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o

desespero alheio.


Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e

inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no

retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e

nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como

todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados

pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham

bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados

académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos

que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,

oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a

subir na vida.


E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos

nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares

a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no

que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida

e indevidamente?!!!


Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme

convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem

fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e

a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de

uma generalização injusta.

Pode ser que nada/ninguém seja assim".

quarta-feira, 16 de março de 2011

Diz-que

“Ando desgovernado, a ausência de novas lá do burgo transtorna-me profundamente.”
Diz alguém que está distante e que já está farto dos disparates escritos aqui no blogue.
De facto as vindimas e a apanha da azeitona fazem muita falta. Aqueles consílios do “diz-que-que-sim que-é-verdade” parecendo que não dão-nos outro alento.
Bacanais de novidades em catadupa fazem-nos quase acreditar que somos importantes. No fundo, existimos.
Andar para outrem e participar nestas assembleias é como que pertencer a uma Agência Lusa-versão rural. É um intercâmbio de alcoviteirices e de atenção.
Fazem-se permutas de novidades. Em troca de “diz-que”, recebe-se “diz-que-sim”, "não-me-digas" e “ouvi-dizer-também-que”.
Na ausência de vindimas ou de outros eventos sazonais, fazem-se assembleias extraordinárias em outros locais da aldeia, com um mínimo de dois intervenientes e com pelo menos 3 novos "diz-que-diz-que" na ordem de trabalhos.
É reconfortante e útil.

terça-feira, 15 de março de 2011

Zeitgeist: Moving Forward - O Futuro é Agora

Zeitgeist: Moving Forward, do diretor Peter Joseph, dá continuidade a um longo trabalho documental que se propõe a apresentar um caminho para a necessária transição do atual paradigma socio-econômico monetário que rege a sociedade no mundo inteiro. Este tema transcenderá questões de relativismo cultural e ideologias tradicionais e passará a estabelecer, como objetivo central, o redesenho de uma empírica vida na Terra em nome da sobrevivência humana e social. Ao invés de continuar desafiando as imutáveis leis naturais, o objetivo é criar um novo paradigma de sustentabilidade social denominado “economia baseada em recursos”.

Ano:
2011
País: USA
Género: Documentário
Realização: Peter Joseph
Sinopse: O filme contará com especialistas nas áreas da saúde pública, antropologia, neurobiologia, economia, energia, tecnologia, ciências sociais e outros temas relevantes que dizem respeito às áreas socioculturais. Os três temas centrais do documentário são: Comportamento Humano, Economia Monetária e Ciências Aplicadas. Juntando estes temas, o documentário cria um modelo de compreensão do atual paradigma social; o porquê de ser fundamental sair dele — junto com uma abordagem social nova e radical, porém prática, baseada em conhecimentos avançados que resolveriam os atuais problemas sociais enfrentados pelo mundo contemporâneo.

Uma das características únicas deste trabalho, cujo estilo o destaca da maioria dos documentários, é que ele tem uma temática cinematográfica dramática, com atores notáveis que, de forma abstrata, representam as diversas atitudes relacionadas à mensagem geral do filme. O filme também usa vigorosamente vários recursos visuais e de animação em 2D e 3D, e volta a adotar como base o padrão tradicional de documentário.

“Na verdade, os economistas nada têm de economistas. São, sim, propagandistas do valor do dinheiro. Este sistema desperdiça mais do que qualquer outro da história do planeta. Portanto, você não está lidando com um sistema econômico, mas sim, eu me atreveria a dizer, com um sistema antieconômico.”
- Dr. John McMurty, autor do livro “The Cancer Stage of Capitalism”

“No passado, a principal ameaça à sobrevivência humana era a natureza. Hoje, é a cultura… o que estamos fazendo uns aos outros. ”
- Dr. James Gilligan, psiquiatra da Faculdade de Medicina de Harvard

“O que enfrentaremos nestes próximos 20-30 anos é uma mudança fundamental da vida como a conhecemos no último século. Vivemos uma época decisiva na História.”
- Dr. Colin Campbell, da ASPO Internacional

“Estamos tomando consciência de como os seres humanos são fundamentalmente sociais e a teoria econômica que adotamos nas últimas gerações está sendo contestada por uma área de economia experimental e comportamental.”
- Richard Wilkinson, professor emérito da Universidade de Nottingham

“Guerra, pobreza, corrupção, fome, miséria e sofrimento humano não mudarão num sistema monetário. Isto é, haverá poucas mudanças significativas. Será preciso recriar nossa cultura e nossos valores, os quais precisam estar relacionados com os recursos da Terra.”
- Jacque Fresco, do Projeto Venus



NOTA: Link de Download (546 MB) - Legendas em Português Embutida

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dia de Carnaval / Mulher

Dia de Carnaval e também da mulher em Santa Eufémia foi lembrado com mais um incêndio na zona da Capela de Santa Barbara.
Por aí algum pirilampo desleixado.

terça-feira, 8 de março de 2011

Fernando

Fernando Alvim ou Pedro Alvim (Peter) como carinhosamente um Confrade trata o famoso apresentador, fez questão de conhecer o nosso espaço e desejou todo o sucesso para a nossa causa, acho eu. Aprovou o vinho enquanto ouviu atentamente as explanações do cicerone da Confraria, por sinal conhecido de Alvim de outras jornadas.
Não foi tornado sócio honorário porque um dos Confrades achou que não tinha o mérito e a importância necessária para tal. Ainda assim Alvim ficou maravilhado pela recepção e pela qualidade das fotos apresentadas. A hora ali passada valeu por certo a pena.
Obrigado Fernando Alvim. Pedro para os amigos



Feira das Tradições

A participação da Confraria dos Ermitães na Feira das Tradições em Pinhel foi um sucesso absoluto. Centenas de pessoas passaram pelo espaço partilhado com a Junta de Freguesia de Santa Eufémia.
De realçar que muitos dos visitantes já tinham ouvido falar na Confraria e mostraram interesse em ser Confrades. A comunicação social local esteve em peso no nosso espaço assim como algumas entidades politicas representativas da região e do país: Secretário de Estado da Administração Local, representante nacional do CDS/PP, Presidente da Câmara M. Pinhel, Vice-presidente e Vereadores, Governador Civil da Guarda (fez questão de mostrar os seus dotes no corte do presunto), entre outros.
O Presidente e Vice-Presidente da C. M. Pinhel assim como Maia Caetano do Jornal Falcão tornaram-se sócios honorários da Confraria.
Obrigados a todos que visitaram a exposição em especial a todos aqueles que se tornaram novos Confrades.
Para terminar um agradecimento final a todos os Confrades que deram tudo para que esta nossa participação fosse um êxito e também aos elementos da Junta de Freguesia de S. Eufémia por todo o apoio prestado.
Também estamos aqui.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Amostra

Um cheirinho a rosas daquilo que vai ser o cantinho da Confraria na Feira das Tradições. Inauguração hoje às 14.30h.






Deixem os sapatos à entrada

quinta-feira, 3 de março de 2011

Lambitão


Nome: Totobola
Idade: 3 anos
Sexo: Masculino
Área de Acção: Br. Quintâ - Outros
Agressividade: Nível [0-1-2-3-4-5]

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mão-de-obra

Atarefados a ultimar os últimos pormenores para a Feira de Pinhel.
Estamos a tentar reanimar uma varejeira e a domesticar um escaravelho rola-bosta.
Está quase...