Nestes últimos dias aqui pela aldeia, o sol tem brilhado sobre a terra dura de geada.
Quase que jurava que tinha ouvido o cuco. Mas não. No máximo uma popa ou o Tonho.
Anda-se bem pelo campo. Caminhos rurais calcetados com entulho e torneados por videiras e oliveiras despidas. Algumas mal despidas, diga-se (ando a ler um livro sobre podas e enxertias).
A propósito de duas perdizes que corriam por um arreto de videiras, fingindo não saberem voar, alguém comentou: “Pela festa do Santo Antão já se junta a perdiz ao perdigão”.
E eu, ignorante, sem saber a data da festa do Santo Antão ou o qual o papel de um perdigão!
Pois é, a televisão tem-me futricado bem o juízo, penso eu cá para os meus botões…