sexta-feira, 29 de junho de 2012

Portugal


Uma forma diferente de ver Portugal através do olhar de um americano - Matthew Brown. Ele chama a isto "visual storytelling" (narrativas visuais), em vez dos tradicionais videos turisticos ele reúne imagens que nos ficam na memória dos países por onde passa.
Só um reparo Matthew, Portugal não é só Lisboa e arredores...  


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Olivença é nossa


Se o árbitro turco não nos deixar ganhar, pedimos de volta Olivença e todas as operárias portuguesas que laboram em Fuentes.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Convívio


Javali, como quem diz sanglier ou cochon sauvage, a patrocinar um convívio cultural.  Inscrevam-se.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Mundo dos Cães



Ano: --
País: --
Formato: TVrip
GéneroDocumentário
Realização: Odisseia
Sinopse: São utilizados como guardas, resgatadores, caçadores, acessórios de moda e pastores de rebanhos. Existem cerca de 400 raças de cães diferentes e desde o pequeno Chihuahua até ao enorme Bullmastiff, estes animais apresentam diferenças morfológicas maiores do que qualquer outra espécie animal do planeta.

Mas, o que permite aos cães tal variedade de papéis nas nossas vidas? Este documentário que o Odisseia lhes apresenta proporciona um olhar único ao melhor amigo do Homem. Poderão descobrir que a razão da sua variedade de formas e tamanhos deriva da maleabilidade do seu genoma que, por sua vez, permite aos cães serem domesticados muito rapidamente e mudarem radicalmente num pequeno período de tempo. De facto, mais de 80% das espécies do mundo não têm mais de 150 anos.

Estes animais incríveis podem cheirar um milhão de vezes melhor que os seres humanos, são tenazes caçadores, têm um sentido incrível da percepção e são capazes de sentir amor e devoção. Não percam este documentário revelador no qual poderão descobrir, desde o cão rastejador até ao caçador e o melhor animal de estimação.



NOTA: Link de Download (350 MB), Audio em Pt-pt

Ermida`s 2012


A pouco mais de dois meses do início da 4ª. Edição do Ermida`s 2012, queremos saber mais uma vez as vossas ideias para as t`shirts deste ano.
O cartaz do festival ainda não está completo, dêem opiniões.    

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Os Garotos Samarra e os Míudos de Hoje

Nos domingos após a missa, quando mal ainda tínhamos passado de meninos a garotos, já o pai perguntava, ou não, à mãe. O garoto? Tem de ir com os animais. Hoje o pai, mesmo ainda que meninos, pergunta. O miúdo? Responde a mãe, saiu com uns amigos e não disse quando voltava!...
Os garotos Samarras; António, Manuel, José, João, iam com os animais, os miúdos de hoje; Rafael, Frederico, Francisco, saem com os amigos e a mãe não sabe para onde nem quando voltam. Vou deixar que o Rafa, o Fred e o Chico regressem e nos digam o que andaram a fazer, ou talvez não.

Vamos aos garotos que nós os, A, M, J e J fomos, e que nas tardes de domingo íamos com as vacas, burros e talvez uma cabra ou ovelha para os lameiros da Lameira de Cima ou de Baixo, Defarelo, ou Moita Redonda e tantos outros, hoje repletos de freixos, de giestas e silvas, mas outrora limpinhos destes e enquanto os animais enchiam a pança, dado que os muros ou o arame farpado dos lameiros os mantinham no seu sitio, nós matávamos o tempo entretidos a jogar ao páteiro ou ao pião, conforme a época do ano e ver quem dava mais nicas no pião do outro, quem o tirava da roda bota fora ou quem atirava o páteiro mais longe ou ainda, a escorregar em cima de umas giestas pela Lageda Galé a baixo na Fareleira.


E as garotas Samarras também iam? Claro que sim, sobretudo aquelas que não irmãos garotos, mas os jogos delas eram outros. 
Antes que o sol desaparecesse no ocaso, regressávamos todos à aldeia em procissão animal, não que viesse ali o touro Ápis de Mênfis, aquele que já era venerado desde a 1ªdinastia Egípcia 3.100 a.C, mas enquadrados com os touros e vacas samarras, mais terra a terra, que as suas multi-ancestrais divindades egípcias.
Oh Manel, toca as tuas vacas prá frente senão marram às minhas, está bem, então aguenta aí que eu passo prá frente. 
Havia assim tantas vacas e burros? Ah pois! Havia, havia. 
Eles foram os ancestrais motores de tracção para os arados, carros de carga e meios de transporte, dos actuais tractores, automóveis e carreiras. Quase todas as casas tinham, ao lado ou na loja por baixo, a corte “garagem“ dos seus animais e tal como hoje, os automóveis são roubados, também acontecia roubarem os burros que muita falta faziam aos seus donos, dado os multiserviços que lhes prestavam e não havia seguros que cobrissem estes riscos. Constava que havia gente entre portas, que colaborava com esses ladrões, que conhecedores dos hábitos dos seus conterrâneos e porque as portas das garagens eram trancadas apenas com um “cravelho” e se o cão era subornado com uma côdea de pão ou com um courato e não avisava o seu dono, o cenário para o crime era perfeito e concretizava-se. Aqueles recebiam-nos à saída da povoação, das mãos dos que os tinham retirado das cortes, servindo-lhes de álibi a sua presença matinal na aldeia. Os ladrões procuravam vendê-los bem longe da aldeia, daí fazerem os percursos durante a noite, ganhando assim uma considerável dianteira, a uma pouco provável mas, por vezes, bem sucedida perseguição madrugadora pelos seus donos, ajudados pelo faro do rafeiro ao cheiro das bestas, que assim se procurava redimir da traição, ajudando nar ecuperação dos animais e granjeando a confiança do seu dono e o respeito dos seus pares caninos que jamais ousaram tal traição e passar por aquele enxovalho.

Não é minha intenção provocar os miúdos de hoje, que leiam esta crónica, mas tão só recordar como os garotos Samarras de ontem, hoje, vossos avós ou pais passavam as tardes livres de domingo. Os pais de alguns, ainda, tinha por hábito ou necessidade, ir deitar a água de uma represa ou poço a uma pequena horta, considerado um trabalho menor para o domingo. Outros iam até à taberna beber um copo de três e jogar a sueca, dominó ou raiola, esta em cima de um banco, com moedas de vinte reis.
Por vezes, já noite, ouvia-se na rua, um ou outro indo de parede a parede a dizer, pró da vide, não me empurres que eu não te fiz mal e sou teu amigo, vamos devagarinho está bem? Mas também havia quem fizesse ponto de honra, não entrar numa taberna.

Texto: Junho 2012 (9) Apaulos

segunda-feira, 18 de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Andanças24

O Andanças 2012 - Festival Internacional de Música e Dança Tradicional, vai realizar-se este ano na nossa zona, na freguesia de Ratoeira, Celorico da Beira, no fim-de-semana de 4 e 5 de Agosto. 
Óptima oportunidade para participar e tirar apontamentos.
Nota: Não confundir com o conceito "Baile com os Jackpot".


"O Andanças é um festival onde não se vem ver, vem-se fazer."
A propósito de dança: Dancers among us” ou a celebração da vida, por Jordan Matter"

Cybercentro



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Matemáticamente tudo é possivel

Hoje muitos samarras devem estar agradecidos à docente que tiveram na escola primária, por ter insistido tanto na tabuada e na matemática em geral, pois de outra forma hoje não conseguiriam perceber quais as probabilidades que Portugal tem de se qualificar para os quartos-de-final do Europeu.
É o chamado bater na mesma tecla.
Valeu a pena!      

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Encanto de Gerações

Senhora das Fontes, O Encanto de Gerações, é uma pequena história contada em livro pelo conterrâneo Valdemar Tomás. Já li, valeu a pena. O ilustre samarra ofereceu 70 exemplares à Confraria dos Ermitães, que vão ser colocados à venda. Os lucros serão para a obra da Ermida.
Bem-haja.  


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Le cirque


Palavras em itálico

(Cuidado com o calão)
Há dias guardei no telemóvel - secção rascunhos - duas expressões que de momento não sei para que é que servem, ouvi-as na Associação
Paneleiro a gasóleo e Manquinoto! Manquinoto está em letra maiúscula o que significa que na altura me estaria a referir a um nome próprio. Quem é o Manquinoto, pergunto?
Paneleiro a gasóleo é subjectivo e pode estar a aludir a inúmeros manquinotos a diesel.
Há um inglês que percorre 50km a dar toques numa bola sem a deixar cair e é registo no livro do Guinesss. Há dias na aldeia uma sicrana esteve uma tarde inteira, grande parte da noite que esteve acordada e o dia seguinte, a dizer carvalhadas, interruptamente, tendo tempo ainda pelo meio para ir ao terço.
Merecia mais.
Rafona, dizia ela...  
É este o estado de espírito, antes do jogo de amanhã.


A foto é apenas para desviar as atenções do texto e para contrariar aqueles que acusam este blogue de pertencer a uma direita liberal conservadora.

sábado, 2 de junho de 2012

Trasantontem

A propósito dos belíssimos postais, há dias publicados, com o título Anteontem, Ontem e Hoje, que reportam três gerações de vidas samarras e com a devida vénia por aproveitar a boleia, fica aqui um que nos leva aos longínquos anos de “trasantontem”, palavra pouco usual, mas que fazia parte do dialecto samarra até aos anos 40/60 do século passado. Ainda acerca do primeiro postal do acima referido - “Anteontem”-, repararam no respeito do cachorro, pela Matriarca Samarra a Sra. D. Elvira? O cachorrinho ainda consegue farejar o respeito que, os seus antepassados caninos tinham e como tal se porta. 


Neste postal, temos dois ilustres samarras do seu tempo. À esquerda o Ti Augusto Carapito e à direita o Ti Manuel Monteiro, que fazem guarda de honra, a outro samarra que era emigrante no Brasil, o Sr. Ernesto Monteiro irmão deste. Como pano de fundo, o Chevrolet, a primeira máquina na aldeia a consumir gasolina e a percorrer os caminhos desta, onde por vezes no inverno ficava atolado, tendo que se recorrer ao reboque, uma junta de vacas, para o tirar do atoleiro.

Recordando o primeiro, foi ele que, enquanto presidente da junta de freguesia de que também faziam parte o Ti Alfredo dos Santos e Ti António Fernandes, mandou calcetar as ruas da aldeia, ainda que com seixos, pois os paralelepípedos ainda se não martelavam por aquelas ruas, porque os barrocos graníticos eram mais duros que agora. Aqueles, vinham das terras do paul e do carvalhal, onde eram arrancados pelos arados,quando lavravam as terras para o cultivo do centeio, obrigando os lavradores a trazerem as vacas sempre bem calçadas por causa dos ditos. Por outro lado, estas estradas pelo fato de não existirem, também não faziam parte da profecia do vizinho sapateiro de Trancoso, o Sr. Gonçalo Annes Bandarra, que pelos anos 1500 e tal dizia; “As estradas se cobrirão de luto de norte a sul” como veio a acontecer. Profecia cumprida. Também, foi esta junta que empreendeu a obra de trazer a água canalizada de uma nascente de um lameiro na Ermida, para os dois primeiros fontanários nos largos da torre e da igreja. No entanto, os canos só chegariam 3 dias após o termo do seu mandato, em 03/07/1946, pelo que foi a junta presidida pelo ilustre samarra Ti Francisco Carvalho quem a veio a inaugurar, passando assim a abastecer a povoação samarra em parceria com a fonte do concelho. Os restantes fontanários são posteriores.

Quanto ao segundo, muitas vezes era chamado para ajudar a fazer partilhas entre familiares samarras e não só, diria eu tipo mediador de conflitos, ou melhor, para que eles não se verificassem, contribuindo assim para uma melhor harmonia na comunidade. Também ocupou o cargo de regedor da freguesia. Eram dois homens de bem.

Ainda de verão, mas na época em que o cuco já tinha partido para África, de onde viera “em Março e Abril, o cuco deve vir, senão vier, ou o cuco já é morto ou o fim do mundo está para vir”, pois não tinha que criar os filhos dos ovos que pusera no ninho de terceiros, que lhos criavam, e a poupa já tinha as malas feitas para, também partir para África, vinha eu de Pinhel com o Ti Augusto no seu chevrolet e quando chegámos aos altos de Valbom e do tendilhão, ele perguntou-me, não viste a poupa? Eu não, pois eu vi. Não tardou muito tempo, levou-me com ele á ribeira aos peixes, no que era perito, com umas bombinhas de carnaval e quando chegámos ao alto das ferneirizes, disse-me novamente, não viste a poupa? Então, como nas descidas eu já ia atento, também eu via a poupa, não a que já teria partido para África, mas o rodar da chave da ignição para a esquerda, para desligar o motor e assim poupar gasolina, daí a poupa. O Tio Augusto gostava de ensinar a brincar.
Histórias verdadeiras de “tresantontem”.

Texto: Junho 2012 (8) Apaulos

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Diferenças

...continundo, e a propósito de cegonhas, noras, caldeiros, engenhos, picanços, geringonças, endoida-burros, estanca-rios, coisos e sogras. Qual a diferença entre estes dois?

Ribeiro-Castanheiro

Cerdeirinhas/Pontinhas

Naftalina - C10H16

Festa Senhora das Fontes, 1980

Santa Eufêmia, 198?

Conheça a vida de pessoas importantes da história mundial! (abrir o link)

http://cliptank.com/PeopleofInfluencePainting.htm