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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Desculpas
Desculpas para não se emprestar uma SiS Saches:
- Tem pouco ar
- O pneu de trás está careca
- Está na reserva
- Não entra bem a segunda
- Anda a puxar mal
- O cabo da embraiagem esta quilhado
- O meu pai pode ver
Em caso de empréstimo forçado:
- Não faças piões nem cavalinhos
- Chegas à curva e voltas
- Devagar...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Colonatos
A construção de colonatos está a entrar em declínio. Outrora este tipo de construção consumiu grande parte do património samarra. As últimas gerações de colonos lutam pela procriação e pela extensão da sua génese mas os obstáculos têm sido imensos.
A ignorância daqueles que hoje desconhecem o real sabor de um coelho caseiro num arroz malandrinho é um exemplo disso.quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Já tocou a segunda, despacha-te
Fazem falta aqueles 3 toques sineiros a anunciar a missa. A confusão com os horários é já uma tradição na aldeia e o badalo ainda era o único que extraía algumas dúvidas. Desde que o Ti Zé Sacristão se reformou e foi substituído por uma sinfonia desafinada de baixos decibéis, a confusão aumentou. As dúvidas sobre as horas do acto religioso também são demonstrativas da atenção dos nossos fiéis quando estão a ouvir o pároco – o Coro é o melhor local para passar pelas brasas.
Coloquem o homem do momento a tocar três modinhas com guitarra portuguesa (reportório completo), pelo menos nos dias festivos.
Quarta-feira de Cinzas, jejum e abstinência, meninos. Tino!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Lenço de assoar
Com tosse, ranho e dor de garganta, à espera que o dengue experimente uma geada aqui do Interior. Ele que venha!
O normal, aqui pelas terras desprezadas, é usar o gracioso lenço de tecido para determos o ranho. Sim, diz-se ranho!
Algumas curiosidades sobre o lenço de assoar:
- Usado diariamente, um bom lenço tem a duração média de 8 dias ou mais, até precisar de uma nova lavagem.
- Há lenços distintos para homens e mulheres.
- Há lenços para os domingos e para os dias de fazer.
- O das mulheres/meninos é mais pequeno e mais colorido.
- O lenço do homem depois de usado é dobrado em duas partes iguais e é guardado, com o máximo de cuidado, num dos bolsos da frente das calças.
- O lenço da mulher dobra-se em varias partes iguais, enrola-se e é guardado numa das pontas das mangas da camisola.
- O das mulheres/meninos é mais pequeno e mais colorido.
- O lenço do homem depois de usado é dobrado em duas partes iguais e é guardado, com o máximo de cuidado, num dos bolsos da frente das calças.
- O lenço da mulher dobra-se em varias partes iguais, enrola-se e é guardado numa das pontas das mangas da camisola.
Lenços de papel é para meninos da cidade*!
* espécie de criaturas vistas com alguma apreensão aqui na zona, acontece os mesmo com as gaivotas.
P.S.- A imagem serve apenas para distrair.
P.S.- A imagem serve apenas para distrair.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Estamos juntos
As três juntinhas na mesma placa, numa mesma frase. Já me começo a habituar.
O Vieiro é que é uma pena, podíamos ser felizes os quatro, mas os nossos terrenos da Horta Longe ninguém os tira.
E aquela cerejeira comunitária do Vieiro, como fica?
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Endoscopia
Esta foto ficou de fora do artigo anterior devido ao seu conteúdo, excessivamente intenso e realístico, susceptível de gerar apoquentações graves no pensamento dos mais frágeis, principalmente para os que desconhecem o ciclo de vida de um torresmo.
Resolvi publica-la porque isto está mais para lá do que para cá, a coisa não está para festas, estamos aqui, estamos no Natal e não tarda nada é noite!
Atenção, isto é para homens de pulso firme. Aposto que ninguém sabe a finalidade desta endoscopia. O cordel azul, é uma pista!
Para os menos familiarizados a estas jornadas posso adiantar que o animal está morto.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Slow
Um assunto pertinente que surgiu aqui numa conversa de café. Que aconteceu aos slows? Acabaram? Já não passam slows? Onde posso dançar um slow?
Onde param aqueles bailes que lá pelo meio passavam um slow para acalmar a malta, ou no final para acabar com o baile?! Não era para todos, nem todas o aceitavam. Entre os pares de slows haviam vários tipos de estilos: mãos acima da cintura, mãos entrelaçadas pelo pescoço, mãos abaixo da cintura, mãos abaixo da cintura à retaguarda, pernas entrelaçadas ou pescoços entrelaçados, todos de olhos bem fechados e cabeça ligeiramente inclinada para baixo. A distância entre os corpos também variava, dependendo da licença ou dos observadores presentes.
Parecia-me ser o slow um estilo de dança bastante acessível, bastando oscilar o corpo devagarinho para um lado e para o outro. Parecia-me! Nunca dancei um slow!
E a Americana e a Valsa do Ramo?!
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Debaixo de telha
Já quase ninguém acende um cigarro com fósforos.
Mas até à década de 30 do século passado, era essa a única forma de acender um cigarro até que surgiram os primeiros isqueiros importados. Salazar para proteger a Fosforeira Portuguesa criou uma licença para o uso e porte de isqueiro. Mas o isqueiro estava a tornar-se cada vez mais uma moda para os fumadores e o Governo decidiu assim limitar a sua utilização sem qualquer tipo de multa na situação de “debaixo de telha”, como quem diz em lugares fechados.
Tuga, fino como é, começou a utilizar um caco no bolso. Assim colocavam o caco em cima da cabeça ou do isqueiro e cumpria-se a lei. Até à década de 70 foi assim.
Isto está a tornar-se muito sério...
(Ilustração de várias telhas. Cacos é mais complicado explicar...)
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
A Beleza da Simplicidade
O vídeo que promove o nosso país e que foi premiado internacionalmente, adultera a geografia de Lisboa, através de um "copy-paste" da Rotunda do Marquês, transformaram a Rua Braancamp numa longa avenida...
(minuto 3)
Pena não mostrarem o Quelho das Taliscas... até lá ao fundo...
Pena não mostrarem o Quelho das Taliscas... até lá ao fundo...
fonte: Expresso
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Famel
Fosgasse A Mota É Linda
Famel xf 17 Zundapp era já uma máquina dificil de controlar, principalmente o seu ruído. O Modelo xf 25 era de topo, era a avantgarde das varejeiras, nem todos tinham mãos para elas...
"M" de mais kms, "L" de luxuosa...
Uma senhora de fato-de-banho a apresentar a coisa. Bem visto.
"M" de mais kms, "L" de luxuosa...
Uma senhora de fato-de-banho a apresentar a coisa. Bem visto.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
O Espanhol
Um castelhano que há muitos anos nos cativa – o pão-espanhol. Prefiro um bom pão-de-quartos ou uma desfiada Anne Igartiburu, mas este pão vizinho continua a marcar as nossas refeições, mantendo ainda muitos fiéis admiradores aqui pelo Interior. Come-se, mas não tem aquele miolo consistente para ensopar nos nossos refogados.
mais informações úteis aqui.
Etiquetas:
Baú,
Curiosidades
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Matemáticamente tudo é possivel
Hoje muitos samarras devem estar agradecidos à docente que tiveram na escola primária, por ter insistido tanto na tabuada e na matemática em geral, pois de outra forma hoje não conseguiriam perceber quais as probabilidades que Portugal tem de se qualificar para os quartos-de-final do Europeu.
É o chamado bater na mesma tecla.
Valeu a pena!
É o chamado bater na mesma tecla.
Valeu a pena!
quarta-feira, 16 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Viver em harmonia
Foi notícia um casal de falcões nidificar em Lisboa. Aqui na aldeia, vários casais de escavaterras - toupeiras para os da cidade e para os que preferem faculdade em vez de universidade - escolheram o meu quintal para procriar. Foram-lhes construídas casas à medida, mas um dos casais, após uma semana na sua nova habitação, parece não se ter dado bem com a intromissão da mão humana! Talvez a humidade!
Além das escavaterras, também um casalzinho de ratos e respetiva família resolveram ocupar uma das prateleiras do lagar. Uma casa em madeira, com duas entradas, foi também colocada à disposição dos pequenos roedores.
terça-feira, 6 de março de 2012
Tamanho
Mais umas enxertias, daquelas cerejas que quase não cabem na boca.
A questão aqui é porque é que as cerejeiras de agora são todas pequenas!? Saudades de subir a uma, daquelas com vários andares, e ser apedrejado pelo dono. Bons tempos… Agora comem-se a partir do chão! Estranho!
A questão aqui é porque é que as cerejeiras de agora são todas pequenas!? Saudades de subir a uma, daquelas com vários andares, e ser apedrejado pelo dono. Bons tempos… Agora comem-se a partir do chão! Estranho!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Irmãos


Estranho...
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
"Audes"

Uma questão que tem cruzado gerações.
Porque é que algumas formigas têm asas?
Nós apelidamo-las de “audes” e são um óptimo isco para caçar tralhões com ratazanas (custilos). Só as formigas rainhas jovens têm asas, estas formigas reais deixam a sua colónia preparando o seu voo nupcial para tentarem a criação de uma nova colónia. Durante o seu voo nupcial estas acasalam com machos (cavalos) de outras colónias, os machos morrem logo enquanto as jovens formigas voam grandes distâncias até encontrarem um novo local para ai fundarem uma nova colónia e é a partir dessa mesma altura que as suas asas deixam de ter utilidade, arrancam-nas e iniciam a escavação do seu novo formigueiro. É a jovem rainha que cava o túnel formando uma pequena câmara que a seguir irá fechar selando-a, iniciando a postura dos ovos que em 60 dias já terá novas operárias que vão alimentá-la e ajudando a construir a nova colónia.
É tramado nós apanharmos as pobres criaturas para servirem de engodo, durante a sua viagem de núpcias.
Porque é que algumas formigas têm asas?
Nós apelidamo-las de “audes” e são um óptimo isco para caçar tralhões com ratazanas (custilos). Só as formigas rainhas jovens têm asas, estas formigas reais deixam a sua colónia preparando o seu voo nupcial para tentarem a criação de uma nova colónia. Durante o seu voo nupcial estas acasalam com machos (cavalos) de outras colónias, os machos morrem logo enquanto as jovens formigas voam grandes distâncias até encontrarem um novo local para ai fundarem uma nova colónia e é a partir dessa mesma altura que as suas asas deixam de ter utilidade, arrancam-nas e iniciam a escavação do seu novo formigueiro. É a jovem rainha que cava o túnel formando uma pequena câmara que a seguir irá fechar selando-a, iniciando a postura dos ovos que em 60 dias já terá novas operárias que vão alimentá-la e ajudando a construir a nova colónia.
É tramado nós apanharmos as pobres criaturas para servirem de engodo, durante a sua viagem de núpcias.
domingo, 30 de outubro de 2011
Sementeiras e côcas
Para que não hajam dúvidas, isto aqui é uma "côca", há quem insista em chamar-lhe outros nomes, teia, por exemplo, mas nós sabemos bem que isto é uma "côca" e quando há "côcas" nesta altura do ano, bem elaboradas, tipo rendadas, isto significa que esta é uma boa altura para sementeiras.
Pronto, era só isto. "Côcas".
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Das pequeninas
Estas são as verdadeiras em tomate picante. Pequeninas, portuguesas, com piripiri robusto, a acompanhar com azeite, cebola e um pão de quartos. O sabor é quase o mesmo de há 20 anos e a lata tem o tamanho certo que a distingue de todas as outras, encaixa perfeitamente no bolso pequeno das calças.
E esta cor alucinante!
Clupea Pilchardus, pois claro.


O Ferrari dos enlatados.
E esta cor alucinante!
Clupea Pilchardus, pois claro.


O Ferrari dos enlatados.
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