quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
9,3%
Bom fim-de-semana.
Tino na cabeça e tenham cuidado com o déficite H1N1.
O gajo voltou e já foram detectadas mutações.
Agasalhem-se.
Tino na cabeça e tenham cuidado com o déficite H1N1.
O gajo voltou e já foram detectadas mutações.
Agasalhem-se.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Só para animar a malta!
Levantem o rabo da cadeira...
Ponham uma fita na cabeça...
Acendam uma fogueira...
... dancem à volta dela...
Não abusem do lsd...
... e curtam o som!
Here we go....
(segundo vídeo sem qualidade sonora mas exemplificativo da nota
introdutória... isto para os mais lentos)
Ponham uma fita na cabeça...
Acendam uma fogueira...
... dancem à volta dela...
Não abusem do lsd...
... e curtam o som!
Here we go....
(segundo vídeo sem qualidade sonora mas exemplificativo da nota
introdutória... isto para os mais lentos)
Bimby
Até há bem pouco tempo pensava que quando falavam na Bambi estavam a referir-se a ela.
Afinal, bem que me parecia, elas falavam da Bimby! Não Bambi.
A “Bimby”, o robot de cozinha que se tornou a melhor amiga da mulher na cozinha.
Amiga de uma mulher! Só podia ser um robot!
Elas, as novas donas-de-casa, que ao contrário das nossas avós e mães, não sabem sequer fazer uma patanisca, recorrem à Bimby para nos impressionar, tantas vezes como nós homens recorremos à rua da palma.
Ou seja, começa a ser um vício difícil de controlar, com tendência a tornar-se num acto trivial.
Felizmente na nossa aldeia ainda se investe no que é tradicional. Um bom exemplo disso são os fornos familiares que proliferam pela Santa. Acaba-se com a tradição dos fornos comunitários mas mantém-se a boa sapiência na cozinha.
Espero que não deixem passar nenhuma Bimby dos tanques para baixo.
Trata-se de um atentado à nossa cultura!
Protejam o que é nosso!
Afinal, bem que me parecia, elas falavam da Bimby! Não Bambi.
A “Bimby”, o robot de cozinha que se tornou a melhor amiga da mulher na cozinha.
Amiga de uma mulher! Só podia ser um robot!
Elas, as novas donas-de-casa, que ao contrário das nossas avós e mães, não sabem sequer fazer uma patanisca, recorrem à Bimby para nos impressionar, tantas vezes como nós homens recorremos à rua da palma.
Ou seja, começa a ser um vício difícil de controlar, com tendência a tornar-se num acto trivial.
Felizmente na nossa aldeia ainda se investe no que é tradicional. Um bom exemplo disso são os fornos familiares que proliferam pela Santa. Acaba-se com a tradição dos fornos comunitários mas mantém-se a boa sapiência na cozinha.
Espero que não deixem passar nenhuma Bimby dos tanques para baixo.
Trata-se de um atentado à nossa cultura!
Protejam o que é nosso!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Tratos
Gaja – Olá
Gajo - olá
------/------
Gaja boa – olá
Gajo anterior – Ooooláaaaaaa!
Gajo - olá
------/------
Gaja boa – olá
Gajo anterior – Ooooláaaaaaa!
Só pode ser Peta
Desculpem-me os mais sensíveis. Mas isto é sério.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Paralelos
Finalmente! Chegaram! Aqui estão eles.
Estamos a dar pequenos passos mas muito erectos e importantes para o melhoramento da aldeia.
Rua do Sibéria
Neste momento, não se entra nem sai da Quintâ a não ser a pé ou por barco. Se por mero acaso me apetecer incendiar uma casa ou um palheiro os bombeiros, se quiserem lá entrar, terão que levar um boldoser ou o tractor do Preto
A circulação de senhoras de salto alto ou de indivíduos embriagados está condicionada. Maria Antónia, por sorte, está de férias fora da aldeia. Seria uma decoração que não lher iria agradar contemplar
Mas é por um bom motivo
Aquele é o traseiro do cão-guarda da Quintâ
Estamos a dar pequenos passos mas muito erectos e importantes para o melhoramento da aldeia.
Rua do Sibéria
Neste momento, não se entra nem sai da Quintâ a não ser a pé ou por barco. Se por mero acaso me apetecer incendiar uma casa ou um palheiro os bombeiros, se quiserem lá entrar, terão que levar um boldoser ou o tractor do Preto
A circulação de senhoras de salto alto ou de indivíduos embriagados está condicionada. Maria Antónia, por sorte, está de férias fora da aldeia. Seria uma decoração que não lher iria agradar contemplar
Mas é por um bom motivo
Aquele é o traseiro do cão-guarda da Quintâ
Red Bull
Só para quilharmos aqueles sulistas alfacinhas e os outros morcões do Douro, podia-se acertar uma base de entendimento entre o Br. da Quintâ e a freguesia de Santa Eufémia, para arrastarmos os aviões da Red Bull Air Race para o Ribeiro da Quintã*.
Começavam no lameiro da Defarêlo e iam por ali abaixo, todos lançados, até aos Caçapões.
Temos água em abundância como há muito não tínhamos.
Já pudemos adoçar alqueires de tremoços e lavar bidões de óleo sem qualquer receio.
*Alguém sabe o nome do Ribeiro que separa a Quintâ do resto do mundo?
Começavam no lameiro da Defarêlo e iam por ali abaixo, todos lançados, até aos Caçapões.
Temos água em abundância como há muito não tínhamos.
Já pudemos adoçar alqueires de tremoços e lavar bidões de óleo sem qualquer receio.
*Alguém sabe o nome do Ribeiro que separa a Quintâ do resto do mundo?
The Stone Roses
The Stone Roses
The Very Best of
»Álbum: The Very Best Of The Stone Roses
»Lançado em: 2002
»Lista de faixas:
1. I Wanna Be Adored
2. She Bangs The Drums
3. Ten Storey Love Song
4. Waterfall
5. Made Of Stone
6. Love Spreads
7. What The World Is Waiting For
8. Sally Cinnamon
9. Fools Gold
10. Begging You
11. Elephant Stone
12. Breaking Into Heaven
13. One Love
14. This Is The One
15. I Am The Resurrection
»Videoclip: I Wanna Be Adored
»Lista de Malhas
The Very Best of
Entrelaçando a pop dos anos 60 com a batida de dança dos 80, os Stone Roses, moldaram a música pop britânica do final da década de 80 e início de 90.
Depois do lançamento do seu álbum de estreia, em 1989, tornaram-se na nova sensação inglesa. Contudo, a banda nunca foi capaz de capitalizar o que prometia no primeiro álbum, esperando cinco anos até editar o seu segundo trabalho e se começar a desintegrar lentamente, até ao seu final, um ano e meio depois.
Os Stone Roses emergiram como resíduo da banda de Manchester, English Rose, formada pelos companheiros de escola John Squire (guitarra) e Ian Brown (voz). Em 1985, renascem com novo nome e nova formação. Incluem Reni (bateria), Andy Couzens (guitarra) e Pete Garner (baixo). O grupo começa por tocar em armazéns à volta de Manchester, cultivando uma dedicada massa adepta.
Em 1987 Couzens deixa os Roses, seguindo-se rapidamente Garner. Este último, foi substituído por Mani, e a banda grava o seu primeiro single "So Young", que, no entanto, não mereceu grande atenção. O mesmo não aconteceu a "Elephant Stone", em 1988, uma canção "orelhuda" neo-psicadélica pop, bem ao seu estilo. Pouco depois do lançamento deste "single" começam a tocar ao vivo com muita regularidade, esgotando salas por toda Manchester e Londres. No mesmo ano tem saída marcada o seu álbum de estreia "The Stone Roses", que recebeu críticas muito entusiastas. Pouco tempo depois, começam a surgir bandas com uma sonoridade muito parecida à sua, o que prova o seu valor. Têm um primeiro hit no "Top Ten" com "Fool's Gold", que escalou até ao oitavo lugar. Até ao fim do ano, a banda passou dos clubes (sempre esgotados) para os grandes palcos do Reino Unido.
Na primeira metade de 1990, re-editam os seus primeiros "singles", que inundam as tabelas de vendas, e organizam um mega-concerto para 30 mil pessoas, que viria a ser o último em cinco anos em solo britânico. Envolvem-se num contencioso com a sua editora, a Silvertone Records, quando procurando rescindir o seu contrato a editora põe uma acção em tribunal para evitar que o grupo editasse material novo. Nos dois anos seguintes, enquanto lutam contra a Silvertone, preparam o sucessor do seu álbum de estreia. Contudo, pouco podiam fazer enquanto o caso estivesse em tribunal.
Finalmente, em 1991, surge a decisão: venceram o caso, assinando de pronto pela multi-milionária Geffen Records. Nos três anos seguintes não fazem muito mais do que ver futebol, mantendo um low profile que não era o suficiente para manter a mística.
Até que, na Primavera de 1994, a sua nova editora exigiu-lhes novo álbum de originais, que acaba por ser editado antes do final do ano. "Second Comming" foi recebido com críticas mornas e passou apenas algumas semanas no Top Ten. O grupo prepara então uma tournée internacional para promover o disco, mas os seu planos vão por água abaixo à última hora quando Reni os abandona, deixando o grupo sem baterista. O lugar é então ocupado por Robbie Maddix (ex-Rebel MC) e a banda inicia uma mini-digressão pelos EUA, no final da qual John Squire tem um acidente que os impediu de tocar no encerramento do Festival Glanstonbury, naquele que seria o seu primeiro concerto no Reino Unido em cinco anos. Enquanto Squire recuperava, os Stone Roses, afundavam-se, perdendo popularidade e respeito.
Em 1995 adicionam um teclista à sua formação e iniciam finalmente a digressão pelo seu país. Mas, na Primavera 1996, John Squire anuncia que vai abandonar a banda e iniciar um novo projecto. O grupo manifesta a intenção de continuar unido, prosseguindo com um novo guitarrista. No entanto, em Outubro do mesmo ano os Stone Roses puseram fim à sua carreira. A nova banda de Squire, os Seahorses, editam o seu primeiro álbum em Junho de 1997, e no início de 1998 é a vez de Brown, desta feita a solo. Em Outubro de 2002 foi editado um best of que reuniu os êxitos do álbum homónimo de estreia e os the "The Second Coming" pela primeira vez.
Depois do lançamento do seu álbum de estreia, em 1989, tornaram-se na nova sensação inglesa. Contudo, a banda nunca foi capaz de capitalizar o que prometia no primeiro álbum, esperando cinco anos até editar o seu segundo trabalho e se começar a desintegrar lentamente, até ao seu final, um ano e meio depois.
Os Stone Roses emergiram como resíduo da banda de Manchester, English Rose, formada pelos companheiros de escola John Squire (guitarra) e Ian Brown (voz). Em 1985, renascem com novo nome e nova formação. Incluem Reni (bateria), Andy Couzens (guitarra) e Pete Garner (baixo). O grupo começa por tocar em armazéns à volta de Manchester, cultivando uma dedicada massa adepta.
Em 1987 Couzens deixa os Roses, seguindo-se rapidamente Garner. Este último, foi substituído por Mani, e a banda grava o seu primeiro single "So Young", que, no entanto, não mereceu grande atenção. O mesmo não aconteceu a "Elephant Stone", em 1988, uma canção "orelhuda" neo-psicadélica pop, bem ao seu estilo. Pouco depois do lançamento deste "single" começam a tocar ao vivo com muita regularidade, esgotando salas por toda Manchester e Londres. No mesmo ano tem saída marcada o seu álbum de estreia "The Stone Roses", que recebeu críticas muito entusiastas. Pouco tempo depois, começam a surgir bandas com uma sonoridade muito parecida à sua, o que prova o seu valor. Têm um primeiro hit no "Top Ten" com "Fool's Gold", que escalou até ao oitavo lugar. Até ao fim do ano, a banda passou dos clubes (sempre esgotados) para os grandes palcos do Reino Unido.
Na primeira metade de 1990, re-editam os seus primeiros "singles", que inundam as tabelas de vendas, e organizam um mega-concerto para 30 mil pessoas, que viria a ser o último em cinco anos em solo britânico. Envolvem-se num contencioso com a sua editora, a Silvertone Records, quando procurando rescindir o seu contrato a editora põe uma acção em tribunal para evitar que o grupo editasse material novo. Nos dois anos seguintes, enquanto lutam contra a Silvertone, preparam o sucessor do seu álbum de estreia. Contudo, pouco podiam fazer enquanto o caso estivesse em tribunal.
Finalmente, em 1991, surge a decisão: venceram o caso, assinando de pronto pela multi-milionária Geffen Records. Nos três anos seguintes não fazem muito mais do que ver futebol, mantendo um low profile que não era o suficiente para manter a mística.
Até que, na Primavera de 1994, a sua nova editora exigiu-lhes novo álbum de originais, que acaba por ser editado antes do final do ano. "Second Comming" foi recebido com críticas mornas e passou apenas algumas semanas no Top Ten. O grupo prepara então uma tournée internacional para promover o disco, mas os seu planos vão por água abaixo à última hora quando Reni os abandona, deixando o grupo sem baterista. O lugar é então ocupado por Robbie Maddix (ex-Rebel MC) e a banda inicia uma mini-digressão pelos EUA, no final da qual John Squire tem um acidente que os impediu de tocar no encerramento do Festival Glanstonbury, naquele que seria o seu primeiro concerto no Reino Unido em cinco anos. Enquanto Squire recuperava, os Stone Roses, afundavam-se, perdendo popularidade e respeito.
Em 1995 adicionam um teclista à sua formação e iniciam finalmente a digressão pelo seu país. Mas, na Primavera 1996, John Squire anuncia que vai abandonar a banda e iniciar um novo projecto. O grupo manifesta a intenção de continuar unido, prosseguindo com um novo guitarrista. No entanto, em Outubro do mesmo ano os Stone Roses puseram fim à sua carreira. A nova banda de Squire, os Seahorses, editam o seu primeiro álbum em Junho de 1997, e no início de 1998 é a vez de Brown, desta feita a solo. Em Outubro de 2002 foi editado um best of que reuniu os êxitos do álbum homónimo de estreia e os the "The Second Coming" pela primeira vez.
Fonte:
cotonete.clix.pt
cotonete.clix.pt
»Álbum: The Very Best Of The Stone Roses
»Lançado em: 2002
»Lista de faixas:
1. I Wanna Be Adored
2. She Bangs The Drums
3. Ten Storey Love Song
4. Waterfall
5. Made Of Stone
6. Love Spreads
7. What The World Is Waiting For
8. Sally Cinnamon
9. Fools Gold
10. Begging You
11. Elephant Stone
12. Breaking Into Heaven
13. One Love
14. This Is The One
15. I Am The Resurrection
»Videoclip: I Wanna Be Adored
»Lista de Malhas
Filme da Semana
The Village
(A Vila)
»Ano: 2004
»Duração: 108 minutos
»Origem: USA
»Gênero: Mistério /Thriller
»IMDB: 6.6/10 (78,435 votos)
»Direção: M. Night Shyamalan
»Elenco: Joaquin Phoenix, Bryce Dallas Howard, William Hurt, Sigourney Weaver, Adrien Brody, Judy Greer, Brendan Gleeson, Michael Pitt.
»Sinopse
»Trailer
»Lista de Filmes
(A Vila)
»Ano: 2004
»Duração: 108 minutos
»Origem: USA
»Gênero: Mistério /Thriller
»IMDB: 6.6/10 (78,435 votos)
»Direção: M. Night Shyamalan
»Elenco: Joaquin Phoenix, Bryce Dallas Howard, William Hurt, Sigourney Weaver, Adrien Brody, Judy Greer, Brendan Gleeson, Michael Pitt.
»Sinopse
M. Night Shyamalan, o realizador nomeado para um Óscar da Academia que trouxe até nós filmes como O Sexto Sentido, O Protegido e Signs - Sinais, está de regresso com A Vila; um filme repleto de mistério e tensão, com um elenco notável, no qual se destacam nomes como Joaquin Phoenix, Sigourney Weaver, Adrien Brody e William Hurt.
O filme conta a fantástica história de uma vila isolada confrontada com a inacreditável realidade que se esconde no seu perímetro. À primeira vista, a vila é uma pacata e idílica comunidade, mas os seus habitantes vivem assombrados por criaturas que acreditam esconderem-se nos bosques limítrofes.
As forças malignas são tão perturbadoras que os habitantes não ousam sequer explorar o que está para além da vila. Quando o curioso Lucius Hunt decide investigar os bosques, em direcção ao desconhecido, o futuro da vila vê-se ameaçado, para sempre...
O filme conta a fantástica história de uma vila isolada confrontada com a inacreditável realidade que se esconde no seu perímetro. À primeira vista, a vila é uma pacata e idílica comunidade, mas os seus habitantes vivem assombrados por criaturas que acreditam esconderem-se nos bosques limítrofes.
As forças malignas são tão perturbadoras que os habitantes não ousam sequer explorar o que está para além da vila. Quando o curioso Lucius Hunt decide investigar os bosques, em direcção ao desconhecido, o futuro da vila vê-se ameaçado, para sempre...
»Trailer
»Lista de Filmes
O Jogador
O Jogador
de Fiódor Dostoiévski
»Edição/reimpressão: 2001
»Páginas: 168
»Editor: Editorial Presença
»ISBN: 9789722327442
»Sinopse
»Lista de Livros
de Fiódor Dostoiévski
»Edição/reimpressão: 2001
»Páginas: 168
»Editor: Editorial Presença
»ISBN: 9789722327442
»Sinopse
Fiódor Dostoiévski é, indubitavelmente, uns dos melhores escritores de sempre, sendo igualmente um dos criadores dos moldes responsáveis pela corrente estética e literária denominada modernismo.
Foi em 1866, já atravessando a sua fase de maturidade literária, que o romancista russo publicou O Jogador, uma das suas obras mais lidas, na qual depositou, tal como em grande parte dos seus outros livros, as suas traumatizantes experiências de vida.
Passado num ambiente de casinos, em Roletemburgo, Alemanha, a história desenvolve-se em torno de um jovem chamado Aleksei Ivánovitch, que, embora portador de um carácter vivo e de um forte sentido crítico em relação ao mundo que o rodeia, carece de objectivos na vida. Trabalhando num Hotel para um general cuja família é sua conhecida, Ivánovitch apercebe-se que algo vai mal quando se depara com a presença de Mlle. Blache e Des Grieux, dois misteriosos franceses que mantém uma pouco esclarecida relação de proximidade com o general e a sua enteada Polina Aleksandrovna.
Certo dia, Polina solicita a Aleksei que vá jogar por ela na roleta, exigindo-lhe que lhe traga dinheiro por o necessitar urgentemente. Apesar do estranho pedido, o amor de Ivanovitch por Polina impede-o de a questionar quanto à necessidade do dinheiro, aceitando jogar, pela primeira vez na sua vida, num casino. A sua obsessão pelo jogo iniciava-se aqui.
Foi em 1866, já atravessando a sua fase de maturidade literária, que o romancista russo publicou O Jogador, uma das suas obras mais lidas, na qual depositou, tal como em grande parte dos seus outros livros, as suas traumatizantes experiências de vida.
Passado num ambiente de casinos, em Roletemburgo, Alemanha, a história desenvolve-se em torno de um jovem chamado Aleksei Ivánovitch, que, embora portador de um carácter vivo e de um forte sentido crítico em relação ao mundo que o rodeia, carece de objectivos na vida. Trabalhando num Hotel para um general cuja família é sua conhecida, Ivánovitch apercebe-se que algo vai mal quando se depara com a presença de Mlle. Blache e Des Grieux, dois misteriosos franceses que mantém uma pouco esclarecida relação de proximidade com o general e a sua enteada Polina Aleksandrovna.
Certo dia, Polina solicita a Aleksei que vá jogar por ela na roleta, exigindo-lhe que lhe traga dinheiro por o necessitar urgentemente. Apesar do estranho pedido, o amor de Ivanovitch por Polina impede-o de a questionar quanto à necessidade do dinheiro, aceitando jogar, pela primeira vez na sua vida, num casino. A sua obsessão pelo jogo iniciava-se aqui.
»Lista de Livros
Sem titulo
Retomaremos a emissão logo que possivel!
Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Andam com suores, insónias, dores abdominais, visão distorcida e falta de apetite?
Falam, falam mas já não conseguem viver sem os disparates aqui do sítio.
Ah pois é bebé! Só para avisar que ando à procura do gajo que inventou esta expressão. Que falta de bom gosto! "..pois é bebé...!"
Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Oh boa! O meu relógio diz que não tens cuecas vestidas! O quê?! Tens?! Ah, deve estar uma hora adiantado então...
Pi!
Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Andam com suores, insónias, dores abdominais, visão distorcida e falta de apetite?
Falam, falam mas já não conseguem viver sem os disparates aqui do sítio.
Ah pois é bebé! Só para avisar que ando à procura do gajo que inventou esta expressão. Que falta de bom gosto! "..pois é bebé...!"
Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Oh boa! O meu relógio diz que não tens cuecas vestidas! O quê?! Tens?! Ah, deve estar uma hora adiantado então...
Pi!
domingo, 24 de janeiro de 2010
Sabugueiro
Sabugueiro (Sambucus nigra), pertence à família das Caprifoliáceas.
Descrição
Alfobre Anterior:
Cardo Mariano
Alecrim
Salgueiro
Pirliteiro
Azevinho
Oliveira
Descrição
O Sabugueiro é uma planta arbustiva de porte médio, atinge aproximadamente 5 metros de altura, às vezes mais. Pode ser encontrada desde o sul da Escandinávia até o norte da África, e também na região sul do Brasil. O tronco possui uma casca parda e acinzentada, quebradiça, nodosa, de odor desagradável. As ramas, redondas, aos pares, uma em frente da outra, estão cheias de uma polpa espessa e branca. Os frutos são bagas de cor negra, violeta, redondas; contêm suco negro violeta ou vermelho, duas ou três sementes ovais e pardas.
Distribuição geográfica
Esta espécie nativa da Europa e do norte da África disseminou-se facilmente pelo mundo todo. É de ocorrência espontânea em Portugal, aparecendo junto a sebes e galerias de cursos de água em todo o país, excepto no Algarve.
Folclore
Na Europa é comum encontrá-las perto dos povoados, pois antigamente acreditavam que o sabugueiro atraía os espíritos do bem e eram por isso aí plantadas. Diz-se que nas noites quentes de Verão, estas são as árvores favoritas das fadas. Será talvez devido à grande luminosidade das suas flores. No Norte da Europa está associado à deusa Holda que é a deusa da morte e da fertilidade e à sua volta praticam-se vários rituais de origem pagã.
Utilização
As flores fritas são um verdadeiro acepipe, estas podem ainda juntar-se a receitas várias de gelados e doces e até mesmo arroz-doce, quando aquecidas juntas com o leite e depois coadas (não convém deixar ferver). É importante ter em conta que as bagas cruas, especialmente se não estiverm bem maduras podem causar náuseas e ser um pouco indigestas, o mais seguro é mesmo cozinhá-las, em deliciosas tartes ou compotas da mesma forma que usaria a amora, framboesa, mirtilo, etc.; pode mesmo misturá-las na confecção de doces e geleias.
Indicações
O sabugueiro é uma árvore com propriedades reconhecidamente medicinais, podendo utilizar-se tanto as flores frescas como secas (mais saborosas quando secas), as bagas e até mesmo as folhas, sendo estas as menos utilizadas. As flores são anti-inflamatórias e diaforéticas, muito úteis em infusões para reduzir a febre, promovendo a sudação, aliviando a tosse e várias afeções do tórax. Ao estimularem a excreção de urina, ajudam assim a eliminar toxinas do organismo, sendo portanto úteis em casos de arterite, reumático e gota, são também muito eficazes em casos de sinusite aguda, muito utilizada em conjunto com outras plantas no combate a gripes e constipações - junta-se por exemplo ao milfólio e à hortelã pimenta em partes iguais para obter um excelente chá de Inverno.
As flores do sabugueiro são ricas em óleos essenciais que contêm ácido lanoleico e do nariz e mucilagem, esteróides, flavonóides, rutina, açúcar e pectina; protegem as mucosas da garganta, aumentando assim a resistência às infecções, ajudando mesmo em casos de dores de ouvidos associadas a constipações. Os bioflavonóides ajudam a melhorar a circulação.
A infusão das flores em vinagre, pode ser utilizada em gargarejos contra dores de garganta e amigdalites. Externamente, a infusão das flores pode ser utilizada em compresas para tratar conjuntivites e aftas.
Em relação às bagas ou frutos que surgem logo após a floração e são de um roxo escuro, quase preto: contêm açucar, ácidos de fruta, vitaminas A e C e bioflavonóides. As suas propriedades, são ligeiramente laxantes, mas também anti-diarreica, faz-se com elas um xarope ou concentrado que ajuda a combater tosses e constipações e constituem uma saborosa bebida, rica em vitaminas.
Distribuição geográfica
Esta espécie nativa da Europa e do norte da África disseminou-se facilmente pelo mundo todo. É de ocorrência espontânea em Portugal, aparecendo junto a sebes e galerias de cursos de água em todo o país, excepto no Algarve.
Folclore
Na Europa é comum encontrá-las perto dos povoados, pois antigamente acreditavam que o sabugueiro atraía os espíritos do bem e eram por isso aí plantadas. Diz-se que nas noites quentes de Verão, estas são as árvores favoritas das fadas. Será talvez devido à grande luminosidade das suas flores. No Norte da Europa está associado à deusa Holda que é a deusa da morte e da fertilidade e à sua volta praticam-se vários rituais de origem pagã.
Utilização
As flores fritas são um verdadeiro acepipe, estas podem ainda juntar-se a receitas várias de gelados e doces e até mesmo arroz-doce, quando aquecidas juntas com o leite e depois coadas (não convém deixar ferver). É importante ter em conta que as bagas cruas, especialmente se não estiverm bem maduras podem causar náuseas e ser um pouco indigestas, o mais seguro é mesmo cozinhá-las, em deliciosas tartes ou compotas da mesma forma que usaria a amora, framboesa, mirtilo, etc.; pode mesmo misturá-las na confecção de doces e geleias.
Indicações
O sabugueiro é uma árvore com propriedades reconhecidamente medicinais, podendo utilizar-se tanto as flores frescas como secas (mais saborosas quando secas), as bagas e até mesmo as folhas, sendo estas as menos utilizadas. As flores são anti-inflamatórias e diaforéticas, muito úteis em infusões para reduzir a febre, promovendo a sudação, aliviando a tosse e várias afeções do tórax. Ao estimularem a excreção de urina, ajudam assim a eliminar toxinas do organismo, sendo portanto úteis em casos de arterite, reumático e gota, são também muito eficazes em casos de sinusite aguda, muito utilizada em conjunto com outras plantas no combate a gripes e constipações - junta-se por exemplo ao milfólio e à hortelã pimenta em partes iguais para obter um excelente chá de Inverno.
As flores do sabugueiro são ricas em óleos essenciais que contêm ácido lanoleico e do nariz e mucilagem, esteróides, flavonóides, rutina, açúcar e pectina; protegem as mucosas da garganta, aumentando assim a resistência às infecções, ajudando mesmo em casos de dores de ouvidos associadas a constipações. Os bioflavonóides ajudam a melhorar a circulação.
A infusão das flores em vinagre, pode ser utilizada em gargarejos contra dores de garganta e amigdalites. Externamente, a infusão das flores pode ser utilizada em compresas para tratar conjuntivites e aftas.
Em relação às bagas ou frutos que surgem logo após a floração e são de um roxo escuro, quase preto: contêm açucar, ácidos de fruta, vitaminas A e C e bioflavonóides. As suas propriedades, são ligeiramente laxantes, mas também anti-diarreica, faz-se com elas um xarope ou concentrado que ajuda a combater tosses e constipações e constituem uma saborosa bebida, rica em vitaminas.
Alfobre Anterior:
Cardo Mariano
Alecrim
Salgueiro
Pirliteiro
Azevinho
Oliveira
Altano 2007
Vinho Tinto do Douro
Produzido por:
Symington Family Estates
O Vinho:
Notas de prova:
Sugestões de Consumo:
750ml.
Alc 13%.
Preço: 3 - 4€
Outras Pomadas
Produzido por:
Symington Family Estates
O Vinho:
Este vinho provém do Alto Douro e é produzido a partir das castas Tinta Roriz (75%) e Touriga Franca (25%). A primeira proporciona intensos sabores de frutos vermelhos maduros enquanto que a segunda confere acentuados aromas florais. O Altano é elaborado pela família Symington, que produz vinho no Douro desde o Séc. XIX. Uma parte importante das uvas foram aprovisionadas na Quinta do Ataíde, vale da Vilariça (Douro Superior) – adquirida pela família Symington em 2006 - em complemento de outras uvas provenientes de alguns lavradores de referência.
Notas de prova:
Cor granada profunda com rebordo vermelho vivo. Elegantes aromas florais com toque de especiarias, proveniente da Touriga Franca que beneficiou de maturações ideais. No paladar apresenta-se possante com frutado generoso (cerejas e framboesa). Ganhará com estágio em garrafa durante os próximos 12 meses.
Sugestões de Consumo:
Pode ser bebido desde já, contudo, seguramente que beneficiará de algum tempo de maturação em garrafa. Temperatura de consumo entre os 16º e os 18º C.
New York Times elege Altano tinto como nº1
New York Times elege Altano tinto como nº1
750ml.
Alc 13%.
Outras Pomadas
The Red Kerchief: Portrait of Camille Monet
Artista:(1922-12-08 Claude Monet (1840 - 1926), The Red Kerchief: Portrait of Camille Monet (1873).
Tema:
Não é um quadro típico de Monet mas, por algum motivo, o artista nunca quis vendê-lo. O enquadramento da janela é um recurso pictórico bastante frequente, mas costuma ser usado para chamar atenção para uma representação ampla da paisagem. Ao contrário do que costuma suceder com Monet, a paisagem não é aqui o motivo central: não tem horizonte e apaga-se em cores frias.
No exterior, o que chama a atenção é o vermelho no lenço da figura feminina, retrato de Camille Monet, mulher do pintor na altura. A circunstância de esta figura se encontrar um pouco deslocada em relação ao centro da tela sugere o carácter inesperado da sua passagem.
As pinceladas aparentemente rudimentares transmitem a sensação do movimento da figura e do percurso do olhar do pintor em relação a ela. Parece também existir uma troca de olhares casuais, pouco significativos, de fora para dentro, entre figura feminina e pintor. Numa fase inicial, esta tela apresentava duas figuras humanas dentro da sala, sentadas cada uma do seu lado da janela. Monet eliminou-as posteriormente, pintando por cima delas.
No exterior, o que chama a atenção é o vermelho no lenço da figura feminina, retrato de Camille Monet, mulher do pintor na altura. A circunstância de esta figura se encontrar um pouco deslocada em relação ao centro da tela sugere o carácter inesperado da sua passagem.
As pinceladas aparentemente rudimentares transmitem a sensação do movimento da figura e do percurso do olhar do pintor em relação a ela. Parece também existir uma troca de olhares casuais, pouco significativos, de fora para dentro, entre figura feminina e pintor. Numa fase inicial, esta tela apresentava duas figuras humanas dentro da sala, sentadas cada uma do seu lado da janela. Monet eliminou-as posteriormente, pintando por cima delas.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Sandra Celas
Para os menos atentos, para os que não vêem novelas da tvi e para os que por acidente, ou não, são enviesados, fiquem sabendo que esta menina tem sangue Samarra.
Há muitos anos que não aparece lá pela Santa.
Mas, quer ela queira, quer não, é Samarra!
Sandra Celas se nos estiveres a acompanhar dá notícias.
Dá-nos a tua morada para te enviarmos uma t-shirt samarra.
Assim se a Maxmen te contactar faz-nos o favor de posares com ela vestida. Ou não…
Assume-te cachopa!
Há muitos anos que não aparece lá pela Santa.
Mas, quer ela queira, quer não, é Samarra!
Sandra Celas se nos estiveres a acompanhar dá notícias.
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Assume-te cachopa!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Amores Samarras
Não há duas sem três:
Por: Míscaro
Cardo Mariano
Cardo Mariano (Silybum marianum) é uma planta herbácea, anual ou bienal, pertencente à família das Asteraceae e nativa da região mediterrânica.
História
Alfobre Anterior:
Alecrim
Salgueiro
Pirliteiro
Azevinho
Oliveira
História
O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na Medicina Tradicional Europeia.
Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento da prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária.
Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas.
Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado.
Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal.
A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mariano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes. Desta curta revisão do uso do Silybum Marianum em Medicina Tradicional Europeia, sobressai que esta planta é usada em particular no tratamento de doenças do fígado. Na sequência do isolamento dos seus ingredientes activos por Wagner e seus colaboradores, foram feitos ensaios farmacológicos que confirmaram cientificamente as indicações da Medicina Tradicional.
Propriedades medicinaisEm França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento da prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária.
Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas.
Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado.
Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal.
A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mariano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes. Desta curta revisão do uso do Silybum Marianum em Medicina Tradicional Europeia, sobressai que esta planta é usada em particular no tratamento de doenças do fígado. Na sequência do isolamento dos seus ingredientes activos por Wagner e seus colaboradores, foram feitos ensaios farmacológicos que confirmaram cientificamente as indicações da Medicina Tradicional.
A silimarina contida nos frutos do Cardo Mariano protege o fígado contra numerosas toxinas tais como a amanitina e a faloidina de cogumelos venenosos, contra tóxicos tais como o tetracloreto de carbono, o álcool, certos medicamentos e outros produtos químicos.
Tomada preventivamente, a silimarina protege o organismo contra envenenamentos. O efeito é presumivelmente devido à ligação da silimarina às proteínas da membrana celular, particularmente no parênquima hepático, impedindo que as toxinas entrem para o interior das células.
A silimarina protege contra as mais severas necroses hepáticas, tais como as provocadas pelo tetracloreto de carbono e contra lesões tóxicas do fígado ocasionadas pelas toxinas de cogumelos venenosos. As substâncias activas do Cardo Mariano também podem ser usadas curativamente, isto é, depois da ingestão de produtos tóxicos. Uma vez que alguns venenos levam algumas horas a serem absorvidos e a chegar ao fígado, a silimarina pode atrasar a sua assimilação, permitindo ao organismo eliminar as toxinas. Contudo, o efeito curativo é mais fraco que o efeito preventivo.
Outro efeito terapêutico é devido à silibina, um componente da silimarina. A silibina estimula várias funções das células hepáticas, tais como a proliferação celular, a síntese proteica, a assimilação do oxigénio, a formação de energia, a reparação das membranas celulares danificadas, etc. A silimarina tem uma forte acção antioxidante, protegendo as células hepáticas contra a peroxidação lipídica.
A silimarina estimula a actividade da superoxidodismutase (SOD) e aumenta os níveis de glutatião peroxidase (GSH), os dois principais sistemas enzimáticos envolvidos na neutralização dos perigosos radicais livres do oxigénio. A silimarina tem ainda acção anti-inflamatória e anti-alérgica. Os frutos do Cardo Mariano, intensivamente investigados nos últimos anos, têm um espantoso efeito protector e regenerador das células do fígado.
Tomada preventivamente, a silimarina protege o organismo contra envenenamentos. O efeito é presumivelmente devido à ligação da silimarina às proteínas da membrana celular, particularmente no parênquima hepático, impedindo que as toxinas entrem para o interior das células.
A silimarina protege contra as mais severas necroses hepáticas, tais como as provocadas pelo tetracloreto de carbono e contra lesões tóxicas do fígado ocasionadas pelas toxinas de cogumelos venenosos. As substâncias activas do Cardo Mariano também podem ser usadas curativamente, isto é, depois da ingestão de produtos tóxicos. Uma vez que alguns venenos levam algumas horas a serem absorvidos e a chegar ao fígado, a silimarina pode atrasar a sua assimilação, permitindo ao organismo eliminar as toxinas. Contudo, o efeito curativo é mais fraco que o efeito preventivo.
Outro efeito terapêutico é devido à silibina, um componente da silimarina. A silibina estimula várias funções das células hepáticas, tais como a proliferação celular, a síntese proteica, a assimilação do oxigénio, a formação de energia, a reparação das membranas celulares danificadas, etc. A silimarina tem uma forte acção antioxidante, protegendo as células hepáticas contra a peroxidação lipídica.
A silimarina estimula a actividade da superoxidodismutase (SOD) e aumenta os níveis de glutatião peroxidase (GSH), os dois principais sistemas enzimáticos envolvidos na neutralização dos perigosos radicais livres do oxigénio. A silimarina tem ainda acção anti-inflamatória e anti-alérgica. Os frutos do Cardo Mariano, intensivamente investigados nos últimos anos, têm um espantoso efeito protector e regenerador das células do fígado.
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Salgueiro
Pirliteiro
Azevinho
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Cães Bêbados!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Jorge Palma
Jorge Palma
Dá-me Lume
»Álbum: Dá-me Lume
»Lançado em: 2000
»Lista de faixas:
01. Frágil
02. Eternamente Tu
03. Dá-Me Lume
04. Só
05. Bairro Do Amor
06. Minha Senhora da Solidão
07. A Escola
08. Boletim Meteorológico
09. Uma Vez
10. Deixa-Me Rir
11. Canção de Lisboa
12. Estrela Do Mar
13. A Gente Vai Continuar
14. Essa Miúda
15. Jeremias, O Fora da Lei
16. Terra Dos Sonhos
17. O Meu Amor Existe
18. Viagem Na Palma da Mão
19. Dizem Que Não Sabiam Quem Era
»Videoclip: Frágil
»Lista de Malhas
Dá-me Lume
Jorge Manuel d’Abreu Palma nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1950, e com apenas seis anos, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano, realizando, com apenas oito anos, a sua primeira audição no Conservatório Nacional, numa altura em que era aluno de Maria Fernanda Chichorro.
Em 1963, venceu o segundo prémio e uma menção honrosa num Concurso Internacional das Juventudes Musicais, realizado em Palma de Maiorca, ao mesmo tempo que prosseguia os seus estudos normais, primeiro no Liceu Camões, depois num Colégio Interno, em Mouriscas, perto de Abrantes.
O ano seguinte - 1964 - acabou por ser um ano chave na vida de Jorge Palma, pois marcou uma viragem a nível das suas preferências e práticas musicais, já que abandonou a música clássica, dedicando-se à música pop/rock, familiarizando-se com a guitarra numa base autodidacta.
A sua primeira tentativa de sobrevivência e autonomia como músico reporta-se a 1967, no Algarve, aonde, juntamente com músicos de Santarém, integra os Black Boys, experiência que durou poucos meses.
Em 1969, integra o grupo hard/rock Sindikato, ao mesmo tempo que estuda na Faculdade de Ciências de Lisboa. Com a inclusão de uma secção de metais, dá-se a aproximação da banda a uma sonoridade mais jazz-rock, acabando por participar na histórica 1ª edição do Festival de Vilar de Mouros, em 1971. Nessa altura, fruto do convívio com os vários músicos da banda - Rão Kyao, João Maló, Rui Cardoso, Vítor Mamede, entre outros - começa a trabalhar a nível da escrita musical e compõe as suas primeiras canções, curiosamente em inglês, acabando por gravar, com o Sindikato, um single e um álbum de versões.
A estreia a solo, no formato 45 r.p.m., verifica-se em 1972, com o single “The Nine Billion Names Of God”, cujo tema título é baseado em “O Despertar dos Mágicos”, um livro de contos, um bocado esotérico, da autoria de Jacques Berger. No mesmo ano realiza a sua primeira viagem transcontinental, que o leva aos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas, abandonando os estudos de Engenharia.
Um ano mais tarde, é editado o seu primeiro single em português, na sequência de um trabalho de (aprendizagem e) aperfeiçoamento na escrita na nossa língua, com o poeta José Carlos Ary dos Santos, ao que se segue o regresso aos Estados Unidos da América, e também, as primeiras encomendas de composição e orquestração para outros intérpretes.
Foi também em 1973 que, convocado para cumprir o serviço militar, partiu para o asilo político na Dinamarca, juntamente com a sua primeira mulher (Gisela Branco), que o levou a lavar elevadores e a fazer camas num Sheraton, em Copenhaga, onde através da BBC, veio a saber do que se passara no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, o que o levou a regressar de imediato ao nosso país, com breve passagem por Itália.
O primeiro LP - “Com Uma Viagem na Palma da Mão” - lançado em 1975, coincide com um período de intenso trabalho como orquestrador (chegou a trabalhar, nessa condição, com Amália Rodrigues), compositor e letrista, incluindo a participação no primeiro Festival da Canção do pós 25 de Abril, em colaboração com Pedro Osório e Nuno Nazareth Fernandes.
Em 1977, lançou o seu segundo álbum de longa duração - “‘Té Já” - passando também pelo Brasil e por Espanha, aonde tocou nas ruas de diversas cidades, de Marbella a Barcelona, passando também por Ibiza e Palma de Maiorca.
Os anos seguintes - 1978 e 1979 - são centrados em França, principalmente em Paris, aonde percorre bares, esplanadas e o Metro, tocando Bob Dylan, Leonard Cohen, Paul Simon e Crosby, Stills & Nash, entre outros. Regressado a Portugal, durante o ano de 1979, mora durante alguns meses no Ninho das Águias, no Castelo, em Lisboa e grava o seu terceiro álbum de originais - “Qualquer Coisa Pá Música” - a que se seguem, actuações ao vivo, a solo, ou então com o grupo acústico “O Bando”.
A sua primeira tentativa de sobrevivência e autonomia como músico reporta-se a 1967, no Algarve, aonde, juntamente com músicos de Santarém, integra os Black Boys, experiência que durou poucos meses.
Em 1969, integra o grupo hard/rock Sindikato, ao mesmo tempo que estuda na Faculdade de Ciências de Lisboa. Com a inclusão de uma secção de metais, dá-se a aproximação da banda a uma sonoridade mais jazz-rock, acabando por participar na histórica 1ª edição do Festival de Vilar de Mouros, em 1971. Nessa altura, fruto do convívio com os vários músicos da banda - Rão Kyao, João Maló, Rui Cardoso, Vítor Mamede, entre outros - começa a trabalhar a nível da escrita musical e compõe as suas primeiras canções, curiosamente em inglês, acabando por gravar, com o Sindikato, um single e um álbum de versões.
A estreia a solo, no formato 45 r.p.m., verifica-se em 1972, com o single “The Nine Billion Names Of God”, cujo tema título é baseado em “O Despertar dos Mágicos”, um livro de contos, um bocado esotérico, da autoria de Jacques Berger. No mesmo ano realiza a sua primeira viagem transcontinental, que o leva aos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas, abandonando os estudos de Engenharia.
Um ano mais tarde, é editado o seu primeiro single em português, na sequência de um trabalho de (aprendizagem e) aperfeiçoamento na escrita na nossa língua, com o poeta José Carlos Ary dos Santos, ao que se segue o regresso aos Estados Unidos da América, e também, as primeiras encomendas de composição e orquestração para outros intérpretes.
Foi também em 1973 que, convocado para cumprir o serviço militar, partiu para o asilo político na Dinamarca, juntamente com a sua primeira mulher (Gisela Branco), que o levou a lavar elevadores e a fazer camas num Sheraton, em Copenhaga, onde através da BBC, veio a saber do que se passara no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, o que o levou a regressar de imediato ao nosso país, com breve passagem por Itália.
O primeiro LP - “Com Uma Viagem na Palma da Mão” - lançado em 1975, coincide com um período de intenso trabalho como orquestrador (chegou a trabalhar, nessa condição, com Amália Rodrigues), compositor e letrista, incluindo a participação no primeiro Festival da Canção do pós 25 de Abril, em colaboração com Pedro Osório e Nuno Nazareth Fernandes.
Em 1977, lançou o seu segundo álbum de longa duração - “‘Té Já” - passando também pelo Brasil e por Espanha, aonde tocou nas ruas de diversas cidades, de Marbella a Barcelona, passando também por Ibiza e Palma de Maiorca.
Os anos seguintes - 1978 e 1979 - são centrados em França, principalmente em Paris, aonde percorre bares, esplanadas e o Metro, tocando Bob Dylan, Leonard Cohen, Paul Simon e Crosby, Stills & Nash, entre outros. Regressado a Portugal, durante o ano de 1979, mora durante alguns meses no Ninho das Águias, no Castelo, em Lisboa e grava o seu terceiro álbum de originais - “Qualquer Coisa Pá Música” - a que se seguem, actuações ao vivo, a solo, ou então com o grupo acústico “O Bando”.
No principio da década de 80, regressou a Paris, já com a sua segunda mulher (Graça Lamy), regressando depois em 1982, para gravar o duplo LP, “Acto Contínuo”, que estava previsto ser um álbum ao vivo, mas por vicissitudes de produção acabou por ser gravado em estúdio e num espaço de tempo muito curto.
Em 1983, quando estava prestes a regressar aos seus estudos musicais, nasceu o seu primeiro filho, Vicente, a quem dedicou uma peça (“Castor”) do seu quinto álbum de originais - “Asas e Penas” - lançado em 1984, ano marcado por diversos concertos, quer em Portugal, quer em França, tendo também passado por Itália, aonde voltou a tocar na rua.
O ano seguinte - 1985 - é marcado pelo lançamento do seu sexto álbum de originais e um dos mais aclamados - “O Lado Errado da Noite” - do qual é extraído o single “Deixa-me Rir”, com enorme sucesso. Este trabalho é distinguido com alguns prémios, dos quais se destacam o “Sete de Ouro” e o “Troféu Nova Gente”, tendo sido definido por alguns críticos como “O lado certo de Jorge Palma” ou “Palma de Ouro”. Na sequência deste trabalho fez uma longa tournée por Portugal, passando também pelas ilhas, destacando-se a sua primeira grande apresentação em Lisboa, na Aula Magna.
Em 1986, concluiu o Curso Geral de Piano e gravou o seu sétimo álbum de originais - “Quarto Minguante” - que foi um trabalho marcado pelos problemas entre Jorge Palma e a editora, sobretudo pela tentativa de imposição de um determinado tipo de sonoridade, por parte dos últimos.
Os anos seguintes foram marcados pelos seus estudos de piano, tendo concluído o Curso Superior de Piano do Conservatório de Lisboa, em 1990, curiosamente um ano depois de ter lançado o seu oitavo, e até agora último, álbum de originais - “Bairro do Amor” - considerado pelos jornais “Público” e “Diário de Notícias”, como um dos álbuns do século a nível da música portuguesa. Refira-se que, esse trabalho, marca também a saída de Jorge Palma da editora EMI-Valentim de Carvalho - que recusou a edição de “Bairro do Amor” - e a passagem para a Polygram.
Em 1991, foi editado “Só”, um álbum intimista, em que revisita velhos temas, apenas com voz e piano. Esse trabalho, foi premiado com um “Sete de Ouro” e o jornal “Diário de Notícias” considerou-o um dos álbuns do século da música portuguesa. Seguiram-se vários concertos pelo País, alguns deles nos principais teatros do País, que se prolongaram pelo ano seguinte, que marcou também a formação do “Palma’s Gang”, que reúne Jorge Palma com músicos dos Xutos & Pontapés (Zé Pedro e Kalú) e dos Rádio Macau (Flak e Alex).
1993 é o ano em que é gravado e lançado “Palma’s Gang: Ao Vivo no Johnny Guitar”, uma segunda revisita de Jorge Palma à sua obra, mas agora num formato eléctrico, já que se trata de um projecto rock. Participa também, no álbum “Sopa”, dos Censurados, assinando a letra e emprestando a voz a “Estou Agarrado A Ti”.
O ano seguinte fica marcado por um conjunto de concertos por todo o país, quer a solo, quer com o Gang, destacando-se os Concertos do São Luiz, de 4 e 5 de Novembro, que viriam a ser transmitidos, mais tarde, pela RTP. No ano seguinte, continuou a dar espectáculos por todo o país, passando também pelo Casino do Estoril, onde deu “Concertos Íntimos”, contando com a produção musical de Pedro Osório. Participou também, como pianista convidado, no “unplugged” dos Xutos & Pontapés, na Antena 3 e, foi letrista, compositor e músico em “Espanta Espíritos”, um álbum em que participaram vários nomes da música portuguesa e que contou com a produção de Manuel Faria, um ex-Trovante. Entretanto, nasceu Francisco, o seu segundo filho.
Em 1996, Jorge Palma aceitou o convite para integrar os “Rio Grande” juntando-se assim a Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Rui Veloso e Vitorino, podendo considerar-se como um trabalho de regresso à música tradicional portuguesa, que acabou por resultar num grande êxito comercial. Nesse mesmo ano, musicou poemas de Regina Guimarães para “Lux in Tenebris”, peça da juventude de Brecht levada à cena pela Companhia de Teatro de Braga e também participou no espectáculo “Filhos de Rimbaud”, em colaboração com Sérgio Godinho, João Peste, Rui Reininho e Al Berto. Participa também no álbum “As Canções de João Lóio” e vê ser recriado “Frágil”, por André Sardet, em “Imagens”, o seu álbum de estreia. É também em 1996, que a EMI-Valentim de Carvalho lança a compilação “Deixa-me Rir”, dentro da Colecção Caravela, que engloba alguns temas dos álbuns “Asas e Penas”, “Lado Errado da Noite” e “Quarto Minguante”.
Em 1986, concluiu o Curso Geral de Piano e gravou o seu sétimo álbum de originais - “Quarto Minguante” - que foi um trabalho marcado pelos problemas entre Jorge Palma e a editora, sobretudo pela tentativa de imposição de um determinado tipo de sonoridade, por parte dos últimos.
Os anos seguintes foram marcados pelos seus estudos de piano, tendo concluído o Curso Superior de Piano do Conservatório de Lisboa, em 1990, curiosamente um ano depois de ter lançado o seu oitavo, e até agora último, álbum de originais - “Bairro do Amor” - considerado pelos jornais “Público” e “Diário de Notícias”, como um dos álbuns do século a nível da música portuguesa. Refira-se que, esse trabalho, marca também a saída de Jorge Palma da editora EMI-Valentim de Carvalho - que recusou a edição de “Bairro do Amor” - e a passagem para a Polygram.
Em 1991, foi editado “Só”, um álbum intimista, em que revisita velhos temas, apenas com voz e piano. Esse trabalho, foi premiado com um “Sete de Ouro” e o jornal “Diário de Notícias” considerou-o um dos álbuns do século da música portuguesa. Seguiram-se vários concertos pelo País, alguns deles nos principais teatros do País, que se prolongaram pelo ano seguinte, que marcou também a formação do “Palma’s Gang”, que reúne Jorge Palma com músicos dos Xutos & Pontapés (Zé Pedro e Kalú) e dos Rádio Macau (Flak e Alex).
1993 é o ano em que é gravado e lançado “Palma’s Gang: Ao Vivo no Johnny Guitar”, uma segunda revisita de Jorge Palma à sua obra, mas agora num formato eléctrico, já que se trata de um projecto rock. Participa também, no álbum “Sopa”, dos Censurados, assinando a letra e emprestando a voz a “Estou Agarrado A Ti”.
O ano seguinte fica marcado por um conjunto de concertos por todo o país, quer a solo, quer com o Gang, destacando-se os Concertos do São Luiz, de 4 e 5 de Novembro, que viriam a ser transmitidos, mais tarde, pela RTP. No ano seguinte, continuou a dar espectáculos por todo o país, passando também pelo Casino do Estoril, onde deu “Concertos Íntimos”, contando com a produção musical de Pedro Osório. Participou também, como pianista convidado, no “unplugged” dos Xutos & Pontapés, na Antena 3 e, foi letrista, compositor e músico em “Espanta Espíritos”, um álbum em que participaram vários nomes da música portuguesa e que contou com a produção de Manuel Faria, um ex-Trovante. Entretanto, nasceu Francisco, o seu segundo filho.
Em 1996, Jorge Palma aceitou o convite para integrar os “Rio Grande” juntando-se assim a Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Rui Veloso e Vitorino, podendo considerar-se como um trabalho de regresso à música tradicional portuguesa, que acabou por resultar num grande êxito comercial. Nesse mesmo ano, musicou poemas de Regina Guimarães para “Lux in Tenebris”, peça da juventude de Brecht levada à cena pela Companhia de Teatro de Braga e também participou no espectáculo “Filhos de Rimbaud”, em colaboração com Sérgio Godinho, João Peste, Rui Reininho e Al Berto. Participa também no álbum “As Canções de João Lóio” e vê ser recriado “Frágil”, por André Sardet, em “Imagens”, o seu álbum de estreia. É também em 1996, que a EMI-Valentim de Carvalho lança a compilação “Deixa-me Rir”, dentro da Colecção Caravela, que engloba alguns temas dos álbuns “Asas e Penas”, “Lado Errado da Noite” e “Quarto Minguante”.
No ano seguinte - 1997 - para além dos habituais concertos, participa em alguns trabalhos, como é o caso de “Todo Este Céu”, de Né Ladeiras, onde são revisitados temas de Fausto Bordalo Dias, e também no álbum “Voz e Guitarra”, um trabalho notável, produzido por Manuel Paulo Felgueiras (da Ala dos Namorados), que juntou um leque enorme de artistas, que escolheram os temas e recriaram-nos apenas com voz e guitarra. Esse mesmo ano é ainda marcado pelo lançamento do segundo álbum dos “Rio Grande” - Dia de Concerto - desta feita um álbum ao vivo (resultante de um duplo concerto dado no Coliseu dos Recreios). Uma grande mais valia para este disco é a estreia de um tema até aí inédito de Jorge Palma - “Quem És Tu De Novo”.
Em 1998, Jorge Palma teve um ano cheio de trabalho. Foram muitos os concertos que deu pelo País, tendo estado nas Queimas das Fitas de Lisboa e Porto e participado no “Festival Outono em Lisboa”, destacando-se também a sua participação em concertos na Expo 98, como, por exemplo, no Concerto de Solidariedade para com a Guiné Bissau, para além de um, em nome próprio, e de outro, como convidado de Amélia Muge, englobado num projecto inédito - “E as vozes embarcam” - que juntou os dois cantores e o grupo búlgaro Pirin Folk Ensemble. 1998 fica também marcado por ter sido o director musical do espectáculo “Aos Que Nasceram Depois de Nós”, que percorreu todo o país, numa co-produção dos Artistas Unidos e da Companhia de Teatro de Braga, baseado em textos de Bertold Brecht, musicados por Kurt Weill, Hans Eisler, pelo próprio Brecht e, no tema “Do Pobre B.B.”, por Jorge Palma. Do elenco deste espectáculo, para além de Jorge Palma, fez também parte a actriz Lia Gama, entre muitos outros.
O ano de 1999 foi marcado por vários concertos, e também, por algumas participações em programas televisivos, para além do seu brilhante contributo no álbum de Tributo aos Xutos & Pontapés - “XX Anos XX Bandas” - tendo (re)interpretado, acompanhado pela guitarra de Flak, o tema “Nesta Cidade”, com letra de João Gentil (um poeta de Lisboa, que acompanhava Jorge Palma, quando este tocava na rua). Participou também no álbum “Tatuagem”, de Mafalda Veiga, num dueto - “Tatuagens” - que veio a ser o single do trabalho e teve a oportunidade de, na companhia de Fernando Tordo, visitar Timor Leste.
Em 2000, Jorge Palma voltou a percorrer o País, dando vários concertos, tendo a Universal lançado a colectânea “Dá-me Lume”, que reunia canções dos álbuns “Bairro do Amor” e “Só”, e se assumiu como um enorme êxito comercial, ultrapassando as trinta mil unidades vendidas, o que lhe permitiu, durante semanas a fio, ocupar os primeiros lugares do top nacional de vendas. O sucesso deste álbum levou a que a data do novo de álbum originais, entretanto gravado, fosse sendo adiada, pois o lançamento marcado para Outubro, foi adiado para Dezembro, e depois para 2001. Ainda em 2000, Jorge Palma participa no álbum de tributo a Rui Veloso, juntamente com Flak, (re)interpretando “Afurada”, para além de ter emprestado a sua voz a “Laura”, canção pertencente à banda sonora do tele-filme “A Noiva”.
2001 foi marcado pelo lançamento de “Jorge Palma”, o seu novo álbum de originais, depois de constantes adiamentos. O álbum alcançou um enorme êxito, junto de críticos e junto do público, pois, logo na primeira semana, atingiu o terceiro lugar do top nacional de vendas e o disco de prata. Meses antes foi reeditado o álbum “Acto Contínuo”, que ainda não existia em formato cd, para além de Jorge Palma ter dado inúmeros concertos por todo o País – destacando-se aquele que abriu o terceiro dia do festival Sudoeste, para além da estreia nos coliseus de Lisboa e do Porto, em Novembro - e ter escrito um tema para “Mau Feitio”, o novo trabalho discográfico de Paulo Gonzo, dando também a voz a “Diz-me Tudo”, tema de abertura da telenovela “Ganância”, e o piano, a “Fome (nesse sempre)”, tema de estreia dos Toranja.
O ano de 1999 foi marcado por vários concertos, e também, por algumas participações em programas televisivos, para além do seu brilhante contributo no álbum de Tributo aos Xutos & Pontapés - “XX Anos XX Bandas” - tendo (re)interpretado, acompanhado pela guitarra de Flak, o tema “Nesta Cidade”, com letra de João Gentil (um poeta de Lisboa, que acompanhava Jorge Palma, quando este tocava na rua). Participou também no álbum “Tatuagem”, de Mafalda Veiga, num dueto - “Tatuagens” - que veio a ser o single do trabalho e teve a oportunidade de, na companhia de Fernando Tordo, visitar Timor Leste.
Em 2000, Jorge Palma voltou a percorrer o País, dando vários concertos, tendo a Universal lançado a colectânea “Dá-me Lume”, que reunia canções dos álbuns “Bairro do Amor” e “Só”, e se assumiu como um enorme êxito comercial, ultrapassando as trinta mil unidades vendidas, o que lhe permitiu, durante semanas a fio, ocupar os primeiros lugares do top nacional de vendas. O sucesso deste álbum levou a que a data do novo de álbum originais, entretanto gravado, fosse sendo adiada, pois o lançamento marcado para Outubro, foi adiado para Dezembro, e depois para 2001. Ainda em 2000, Jorge Palma participa no álbum de tributo a Rui Veloso, juntamente com Flak, (re)interpretando “Afurada”, para além de ter emprestado a sua voz a “Laura”, canção pertencente à banda sonora do tele-filme “A Noiva”.
2001 foi marcado pelo lançamento de “Jorge Palma”, o seu novo álbum de originais, depois de constantes adiamentos. O álbum alcançou um enorme êxito, junto de críticos e junto do público, pois, logo na primeira semana, atingiu o terceiro lugar do top nacional de vendas e o disco de prata. Meses antes foi reeditado o álbum “Acto Contínuo”, que ainda não existia em formato cd, para além de Jorge Palma ter dado inúmeros concertos por todo o País – destacando-se aquele que abriu o terceiro dia do festival Sudoeste, para além da estreia nos coliseus de Lisboa e do Porto, em Novembro - e ter escrito um tema para “Mau Feitio”, o novo trabalho discográfico de Paulo Gonzo, dando também a voz a “Diz-me Tudo”, tema de abertura da telenovela “Ganância”, e o piano, a “Fome (nesse sempre)”, tema de estreia dos Toranja.
Em 2002, Jorge Palma venceu o prémio José Afonso – pelo seu disco “Jorge Palma” – e foi nomeado para os Globos de Ouro, nas categorias de melhor intérprete individual e melhor música. Destaca-se também os três concertos acústicos que deu, em Junho, no Teatro Villaret, acompanhado pelo filho Vicente, e que foram editados num cd duplo, lançado em Setembro, com o título “No Tempo dos Assassinos”, em que são revisitados trinta e três temas da sua vasta obra. O disco está a ser um enorme sucesso. Em Novembro será reeditado “Qualquer Coisa Pá Música”, o seu terceiro álbum de originais e até ao final do ano deverá ser lançado mais um disco com o Rio Grande, que com a saída de Vitorino, passam a designar-se como “Cabeças no Ar”.
Como alguém um dia disse, “em Jorge Palma sobressai a capacidade de redescobrir a música, de criar uma forma atraente, de exibir sentimentos, explorar emoções, e cativar sempre mais gente, a acompanhar a sua solidão junto ao piano, num misto de querer estar só, mas com todos os outros”.
É, sem dúvida, um dos melhores cantores/compositores actuais, um criador com sonhos feitos canções, que consegue cativar diferentes públicos, incluindo um público mais jovem, junto do qual conseguiu criar um grupo de indefectíveis seguidores, isto apesar de durante doze anos não ter gravado qualquer álbum de originais.
Como alguém um dia disse, “em Jorge Palma sobressai a capacidade de redescobrir a música, de criar uma forma atraente, de exibir sentimentos, explorar emoções, e cativar sempre mais gente, a acompanhar a sua solidão junto ao piano, num misto de querer estar só, mas com todos os outros”.
É, sem dúvida, um dos melhores cantores/compositores actuais, um criador com sonhos feitos canções, que consegue cativar diferentes públicos, incluindo um público mais jovem, junto do qual conseguiu criar um grupo de indefectíveis seguidores, isto apesar de durante doze anos não ter gravado qualquer álbum de originais.
in lastfm.pt
»Álbum: Dá-me Lume
»Lançado em: 2000
»Lista de faixas:
01. Frágil
02. Eternamente Tu
03. Dá-Me Lume
04. Só
05. Bairro Do Amor
06. Minha Senhora da Solidão
07. A Escola
08. Boletim Meteorológico
09. Uma Vez
10. Deixa-Me Rir
11. Canção de Lisboa
12. Estrela Do Mar
13. A Gente Vai Continuar
14. Essa Miúda
15. Jeremias, O Fora da Lei
16. Terra Dos Sonhos
17. O Meu Amor Existe
18. Viagem Na Palma da Mão
19. Dizem Que Não Sabiam Quem Era
»Videoclip: Frágil
»Lista de Malhas
Filme da Semana
The Piano
(O Piano)
»Ano: 1993
»Duração: 121 minutos
»Origem: Nova Zelândia
»Gênero: Drama/Romance
»IMDB: 7.5/10 (26,187 votos)
»Direção: Jane Campion
»Elenco: Holly Hunter, Anna Paquin, Harvey Keitel, Sam Neill, Kerry Walker, Genevieve Lemon, Tungia Baker.
»Sinopse
»Trailer
»Lista de Filmes
(O Piano)
»Ano: 1993
»Duração: 121 minutos
»Origem: Nova Zelândia
»Gênero: Drama/Romance
»IMDB: 7.5/10 (26,187 votos)
»Direção: Jane Campion
»Elenco: Holly Hunter, Anna Paquin, Harvey Keitel, Sam Neill, Kerry Walker, Genevieve Lemon, Tungia Baker.
»Sinopse
O Piano retrata a sofrida trajectória de Ada McGrath, uma mulher que não fala desde os seis anos de idade e muda-se para a Nova Zelândia recém-colonizada. Na companhia da filha, ela conhece o seu futuro marido, com o qual não simpatiza.
Para piorar a situação, o noivo, Alisdair Stewart, recusa-se a transportar o piano de Ada, que é sua maior paixão. Porém, o administrador George Baines, imediatamente interessado na mulher, adquire o instrumento e promete devolvê-lo caso ela lhe ensinasse a tocá-lo.
Com o tempo, as tais aulas de piano vão-se tornando encontros sexuais e os dois acabam descobrindo o verdadeiro amor...
O filme é acima de tudo uma afirmação da liberdade de amar e de ser como se é. O filme explora muito a música erudita muito bem relacionada com o drama do labiríntico de questões adultas que se discutem de modo delicado e sensível.
De forma romântica faz a aliança da arte como necessidade de expressão, pois a personagem principal não tem a capacidade de fala, mas exprime-se através do piano. Grande parte da história ela tenta recuperar o seu piano que foi deixado na praia quando se mudou para a casa do novo marido, chegando a extremo de imaginar tocar o piano na berma de uma mesa
Para piorar a situação, o noivo, Alisdair Stewart, recusa-se a transportar o piano de Ada, que é sua maior paixão. Porém, o administrador George Baines, imediatamente interessado na mulher, adquire o instrumento e promete devolvê-lo caso ela lhe ensinasse a tocá-lo.
Com o tempo, as tais aulas de piano vão-se tornando encontros sexuais e os dois acabam descobrindo o verdadeiro amor...
O filme é acima de tudo uma afirmação da liberdade de amar e de ser como se é. O filme explora muito a música erudita muito bem relacionada com o drama do labiríntico de questões adultas que se discutem de modo delicado e sensível.
De forma romântica faz a aliança da arte como necessidade de expressão, pois a personagem principal não tem a capacidade de fala, mas exprime-se através do piano. Grande parte da história ela tenta recuperar o seu piano que foi deixado na praia quando se mudou para a casa do novo marido, chegando a extremo de imaginar tocar o piano na berma de uma mesa
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A Insustentável Leveza do Ser
A Insustentável Leveza do Ser
de Milan Kundera
»Edição/reimpressão: 2009
»Páginas: 368
»Editor: Dom Quixote
»ISBN: 9789722000024
»Sinopse
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de Milan Kundera
»Edição/reimpressão: 2009
»Páginas: 368
»Editor: Dom Quixote
»ISBN: 9789722000024
»Sinopse
A Insustentável Leveza do Ser é seguramente um dos romances míticos do século XX, uma daquelas obras raras que alteram o modo como toda uma geração observa o mundo que a rodeia.
A história acontece em Praga e em Viena, em 1968, e atravessa algumas décadas. Narra os amores e os desamores de quatro pessoas: Tomás, Teresa, Sabina e Franz.
Os personagens de Kundera neste romance são leves, Tomás colecciona encontros e relações sexuais, mas compreende que todas as suas buscas são um retorno ao mesmo, retorno a Teresa. Teresa, por sua vez, tenta encaixar-se numa ordem, mas percebe o peso das suas ideias.
Franz parece-se com Teresa, busca situar-se em algo, mas a casualidade rompe com os seus planos. Sabina parece-se com Tomás, também dança a música da casualidade dentro de um show que parece sempre ter os mesmos aplausos.
Tomás e Sabina são metáforas da leveza do ser, o ser jogado dentro de uma perspectiva existencialista, seres condenados à liberdade de escolher.
Os personagens de Kundera neste romance são leves, Tomás colecciona encontros e relações sexuais, mas compreende que todas as suas buscas são um retorno ao mesmo, retorno a Teresa. Teresa, por sua vez, tenta encaixar-se numa ordem, mas percebe o peso das suas ideias.
Franz parece-se com Teresa, busca situar-se em algo, mas a casualidade rompe com os seus planos. Sabina parece-se com Tomás, também dança a música da casualidade dentro de um show que parece sempre ter os mesmos aplausos.
Tomás e Sabina são metáforas da leveza do ser, o ser jogado dentro de uma perspectiva existencialista, seres condenados à liberdade de escolher.
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sábado, 16 de janeiro de 2010
Antropologia Digital
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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