Fui ver o que o site de Pinhel diz sobre a freguesia dos Samarras. Ora vejam:
""Freguesia de Santa Eufémia
Freguesia situada a cerca de doze quilómetros a poente da sede do concelho, tem Santa Eufémia uma curiosa devoção a Nossa Senhora das Fontes, culto muito raro em Portugal. Em meados do século XVIII foi-lhe dedicada uma capela, erguida entre as massas graníticas que dão à região um ar agreste. No seu “Beira Alta”, Francisco Hipólito Raposo dá-nos a conhecer a história do santuário e conduz-nos numa visita à bonita freguesia de Santa Eufémia: “... passada esta povoação (Valbom) dirijamo-nos para Santa Eufémia.
A uma curva do caminho, sempre horizontes largos no agrado da vista, leiras de centeio e de batata, matas de giestas, pinhais e mamelões de entremeio, vamos chegar ao Santuário setecentista da Senhora das Fontes. No local existia, noutros tempos, a capelinha da Senhora da Cabeça e em 1740 ali se fixou o ermitão Manuel de São José que, com o auxílio de outros dois ermitãos, Manuel da Graça e Domingos de São José, as esmolas dos benfeitores, as dádivas do povo e dos fidalgos de Santa Eufémia, conseguiram erigir o santuário que se tornou local de popular romaria, contribuindo para isso o aprazível remanso de fresco arvoredo em que o transformaram, com três fontes e um belo caramanchão. Duas capelinhas (uma delas a do Senhor Jesus da Pedra) e um cruzeiro precedem a curiosa ermida hexagonal, linda cruz vazada e rendilhada a encimá-la, e cujo interior tem graciosas pinturas no tecto e outras à maneira de ex - votos sob o coro (uma colecção de ex - votos da devoção encontra-se no Museu de Pinhel).
O culto e os bens desta capela estiveram em grande risco quando em 1834 se extinguiram as ordens religiosas, para grande pesar dos seus ermitões, que assim viam tornarem-se inúteis os 37 anos do seu esforço na construção do Santuário, terminado em 1777”. Abandonada a zona da capela, “logo estamos em Santa Eufémia, com a barroca Casa dos Fidalgos ofendida por execráveis molduras de alumínio anodisado nas janelas da fachada e cuja capela se tornou paroquial, com altar de boa talha para nos mostrar”. Com efeito, a antiga igreja foi abandonada por ser pequena, servindo presentemente de paroquial a capela do solar dos fidalgos. O edifício e a igreja que no mesmo está integrada, formam, no seu todo arquitectónico, um conjunto de grande harmonia com linhas imponentes e bem delineadas. A informação para a abertura e benção da igreja dizia que “da Corte para cima não há mais bela em Portugal”. Após deixar de exercer funções religiosas, passou o antigo templo a desempenhar funções escolares, tendo o edifício sido adaptado a escola. No arrolamento paroquial de 1320, foi a igreja taxada em 70 libras, pertencendo, então, ao bispado de Viseu. O pároco de Santa Eufémia tinha o título de cura, sendo apresentado pelo abade de Souro Pires com uma côngrua de 6.000 réis e o pé de altar.
Actividades Económicas: Agricultura, pecuária, lagares de azeite, serralharia, construção civil e pequeno comércio
Festas e Romarias: Santa Eufémia (16 de Setembro) e Senhora das Fontes (1.º domingo de Setembro)
Património: Igreja matriz, Capela da Senhora dos Aflitos, Capela de Santa Bárbara, alminhas, Casa dos Fidalgos e Santuário da Senhora das Fontes (E a linda Fonte do Concelho!!!?)
Outros locais: Zona da igreja matriz
Gastronomia: Cozido à portuguesa, coelho à caçador, cabrito assado, borrego, bola doce, pão-de-ló e coscoréis
Artesanato: (que é isto?!)
Colectividades: Associação de Melhoramentos, Cultura, Desporto e Recreio de Santa Eufémia
Orago: Santa Eufémia
Feiras: " (aos fins-de-semana, acrescento eu...)
Mas que coscoréis????? Filhoses. Ora perguntem ao Tonhé como se diz!
ResponderEliminaro Orago é N. Sra. da Nazaré
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