terça-feira, 31 de maio de 2011

Armadilha

Dupla armadilha.
O entendimento perfeito. O agricultor coloca os alicerces e a aranha tece a teia, o disco do Sardet faz o resto.

Alfaces biológicas.

Naftalina - C10H5

Naftalina de 93/94, por ai…
Vinte anos depois das fotos anteriores, eis a geração coisa.
De assinalar a calçada irregular, as vestes demasiado vanguardistas para a época e o esforço, a devoção e a estupidez dos 17/18 anos!




Festa de Santa Eufêmia

Lambitão


Nome: Simão
Idade: 8 meses
Sexo: Masculino
Área de Acção: Rua Direita
Agressividade: Nível (0-1-2-3-4-5)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sta. Bárbara

Ontem celebrou-se o dia de Sta. Bárbara, protectora contra raios e tempestades. Lembram-se, temos uma capela lá em cima, no sítio chamado “Sta. Bárbara”, a meio caminho para o Sorval!
3 foguetes, uma missa, uma procissão à volta da aldeia, uma pançada de cerejas e nem um trovão por perto! Um dia porreiro.

Uma perspectiva diferente e interessante da procissão. O prisma daqueles que ficam em casa e que se escondem atrás de arbustos em tronco nu, a tirar fotos aos cortejos.
Ermitas!







Uma visão diferente...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Naftalina - C10H4


Se me permitem, uma foto dos galácticos de 1969.
Conta-nos o proprietário da foto, João Rodrigues, que naquele tempo, a Festa da Senhora das Fontes contemplava sempre um jogo de futebol com um dos nossos vizinhos, Pala, Cótimos, Valbom ou Freixial!
Neste ano da foto, 1969, o convidado foi Valbom!
Aceitam-se sugestões para o resultado final.
Duas pistas: foi uma goleada e a tradição dos resultados ainda hoje se mantém!


O estádio estava situado do lado de baixo do actual. Pelos vistos com cedros pelo meio!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Naftalina - C10H3

Rancho da Santa Eufêmia, actuação no bicentenário de Pinhel, 1972

Dois elementos (mãe e filha), familia tradicional Samarra, 1910

terça-feira, 24 de maio de 2011

17, a vida de um pescador de luxo

Quando um distinto samarra sai do seu casebre beirão para exibir os seus predicados na faina marítima de Aveiro, algo não parece bater certo!

Um beirão mostrar os seus atributos em terras forasteiras numa actividade díspar da desenvolvida aqui no Interior! Não é adequado!

Pesca marítima! O máximo aqui por estes lados é pescaria em rios, ribeiras e charcas através da técnica “dinamite”.
O que acontece é que o citado patrício com a sua astúcia e sentido de aventura decidiu mostrar aos de lá como se engancha um anzol e como se acende um cigarro debaixo da água salgada. Resultado: hoje é conhecido em terras do litoral como “o 17”.

Um simples número. Dezassete!

A sua habilidade ímpar na pesca levou-o a um record difícil de igualar e a um prestígio impossível de alcançar por aquelas bandas.
17 douradas pescadas numa tarde! Douradas do mar! Um Beirão! Um Samarra...
Roam-se de inveja meninos da costa.

Não Há pai pra os de cá.

O referido pediu anonimato. Também na sobriedade se vê a graciosidade de um homem.

Diabetes, coisa e tal e gajas boas...



O homem cafeína!



Vive algures nos arredores de Antuérpia, recrutando magrebinos para a campanha eleitoral do  Sócrates. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Resistência

Resistência
Álbuns

A Resistência foi um super-grupo português. Foi uma das bandas que mais marcaram a música portuguesa, principalmente entre o fim da década de 1980 e o início da década de 1990. O projecto consistiu na união de esforços entre vários músicos, provenientes de outras andanças, e na transformação, adaptação e nova orquestração de temas trazidos por eles (e não só) para uma vertente mais acústica e virada para uma valorização da "voz" como instrumento, e na junção dessas mesmas vozes, mostrando a força da união. Os temas, quando interpretados pela Resistência, ganharam vida nova e uma alma genuína, nunca antes vista.O grupo era constituído por Alexandre Frazão na bateria, Rui Luís Pereira (Dudas) na guitarra, Fernando Cunha na voz e guitarras, Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo, Fredo Mergner na guitarra, José Salgueiro na percussão, Miguel Ângelo na voz, Olavo Bilac na voz, Pedro Ayres Magalhães na voz e guitarras e Tim também na voz e guitarras.

»Como tudo começou
Na cidade de Lisboa, na edição da Feira do Livro de 1989, deu-se o primeiro passo para a criação do projecto que mais tarde se iria designar por Resistência. Teresa Salgueiro, Anabela Rodrigues e Filipa Pais, ao lado de Pedro Ayres Magalhães, o mentor do projecto, estiveram presentes numa sessão experimental primordial.Na seguinte reunião, as vozes femininas dos Madredeus, Mler Ife Dada e Lua Extravagante, deram a vez a um elenco completamente masculino, cujo núcleo contou com Pedro Ayres Magalhães, Miguel Ângelo, Tim, Fernando Cunha e Olavo Bilac (nesta altura já existiam os Santos & Pecadores, mas ainda não tinham gravado). A esse rol de artistas juntaram-se uma série de nomes tais como José Salgueiro e Alexandre Frazão na bateria e percussões, Rui Luís Pereira (Dudas) e Fredo Mergner nas guitarras e também Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo. A voz de Olavo Bilac juntou-se ao projecto e o elenco ficou completo, com três vozes principais e seis guitarras acústicas.

»O impacto dos discos
O primeiro registo, "Palavras ao Vento", chegou às lojas em 1991. Foi gravado em Outubro e Novembro do mesmo ano, nos estúdios Êxito (Lisboa), com Jonathan Miller e António Pinheiro da Silva como Engenheiros de Som, Paula Margarida e Rui Silva como Assistentes de Som. A masterização ficou também a cargo de Jonathan Miller, embora feita nos CTS Studios, em Wembley, Inglaterra. No ano seguinte a banda rumou à estrada, conseguindo o feito de trinta concertos no total, durante o Verão. Foi uma prova dura para a banda, mas superada com distinção.Após a dupla-platina conquistada, a Resistência apresentou mais um disco em 1992. "Mano a Mano". O sucessor de "Palavras ao Vento", tomou forma com os mesmos músicos do primeiro trabalho, mas verificou-se alguma inovação. Desde a aproximação a novos ritmos, próximos daquilo que praticavam os Sitiados, mas também aos clássicos da música portuguesa, como os temas "Traz Outro Amigo Também" e "Que Amor Não me Engana", de José Afonso. O disco "Mano a Mano" incluíu ainda temas como "Timor", "Esta Cidade", "Perigo", "Fim", "Prisão em Si", e ainda com os bem sucedidos "Um Lugar ao Sol" , "A Noite" e "Aquele Inverno"

»Feitos à estrada
Já no fim do ano, regressam aos palcos no Porto e em Lisboa, tendo as actuações na capital originado um álbum ao vivo editado em 1993. "Ao Vivo no Armazém 22", de seu nome, o disco apresentou igualmente material inédito até então, assim como uma introdução escrita de autoria de Pedro Ayres Magalhães. 1993 também ficou marcado pelo retorno aos espectáculos, que encaminhou a Resistência a vinte cidades de Portugal. O grupo participa também no primeiro "Portugal ao Vivo", em Alvalade.

»Os últimos cartuchos
No seguinte ano de 1994, foram convidados a participar numa homenagem a José Afonso a que se chamou "Filhos da Madrugada", um cd duplo. O tema "Chamaram-me Cigano" foi o escolhido para a homenagem e é a terceira faixa do segundo disco. No fim de Junho seguinte, aliás, como muitas outras bandas portuguesas que integraram o projecto simbólico, a Resistência participou também no concerto de apresentação, que teve lugar no então Estádio José de Alvalade, antecessor do actual Estádio Alvalade XXI.A última acção do grupo foi uma a participação num disco de tributo a António Variações denominado "Variações - As Canções de António", com o tema "Voz-Amália-de-Nós".

»O fim (será?)
Apesar da obrigação para com a editora em gravar um quarto álbum, a banda está inactiva desde 1994. Os músicos que estavam nela envolvidos retornaram aos seus respectivos projectos.A Resistência foi, sem sombra de dúvida, um projecto que enalteceu a música portuguesa e a "cena" musical portuguesa como um todo. Deu também um novo alento às bandas e autores que "emprestaram" os seus elementos e músicas à causa. Fica no ar a certeza de todos os que vibraram com aquele conjunto de vozes e guitarras durante aqueles anos, e que continuam a fazê-lo a até hoje, de que se a Resistência tem continuado, ou se ela volta, só tem coisas boas para dar à música portuguesa...

»Álbuns de Estúdio
1991 - Palavras ao Vento (BMG)
1992 - Mano a Mano (EMI)Link
»Álbuns ao Vivo
1993 - Ao Vivo no Armazém 22


Fonte:
Wiki


»Lista de Malhas

Expressões pop

Este tempo faz-me espécie e certos sicranos fastio!
Bom fim de semana. Vou correr o cão!

Na Eira


Na Eira, 1861
Tomás da Anunciação 1818-1879


Óleo sobre tela, 123 x 193
MNAC – Museu do Chiado, Lisboa



Tomás José da Anunciação nasceu em Lisboa no seio de uma família humilde a 26 de Outubro de 1818. Desde muito cedo revelou grande vocação para o desenho. Frequentou as aulas de arquitectura da Sala do Risco no Arsenal e foi praticante de desenhador no Museu de História Natural, ainda muito jovem.

Dom Divino


Vinho Tinto
Dom Divino
2008

Factores de qualidade
Clima: Mediterrâneo
Solo: Granítico argila calcário
Sub-região Vitícola: Senhorim e Serra da Estrela
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen e Alfrocheiro Preto

Produzido pela União das Adegas Cooperativas do Dão, o Dom Divino 2005 tem um teor alcoólico de 12,5%, um aspeto limpo e uma tonalidade rubi. O seu aroma é sofisticado e prolongado, o seu paladar suave e marcado pelo forte sabor a frutos vermelhos que, ao desvanecer, deixa um agradável gosto final.


Preço: +- 3,00€

Erva de São Roberto

Erva de São Roberto (Geraniun Robertianun)
Família das: Geraniáceas
Sabor: amargo Cheiro; intenso acre
Componentes: tanino, diurético, óleo essencial, resina, substância amarga, vitamina c ,
Propriedades: Adstringente, antiespasmódico, hemostático, vulnerário, tónico
Indicações: Anginas, cálculo urinário, boca, cancro, diabetes, inflamação, nefrite, dermatite, úlcera, hemorragia, olhos, hemorróides, rouquidão, seio, gastrites, rins, aftas e infecções nos olhos.

Existem várias variedades da erva de São-de-Roberto. Cresce no meu quintal, em qualquer sítio, mas com mais frequência aparece com elegância, nos vasos de outras plantas e em sítios cultivados e vistosos, por isso a considero uma erva elegante e vaidosa, porém, não deve ser considerada uma infestante, porque tem beleza, e as suas folhas verdes triangulares, nesta altura do ano tem alguma aparência com a salsa e com os gerânios, até porque pertencem ao género botânico dos gerânios.

Começam a aparecer nestes lados em Fevereiro, nesta altura encontram-se viçosas e daqui algum tempo começam a florir intensamente, com as suas cinco pétalas de cor de tom rosa arroxeado, em Maio/Agosto, as plantas estão no seu auge, e amadurecidas, as folhas começam a perder cor, ficam numa mistura de um vermelho torrado, e o caule fica avermelhado, não resistem à floração, expelindo um cheiro intenso e acre com sabor amargo, nesta altura a planta deve ser colhida e pendurada em molhos em local coberto sombreado e bem arejado, para que possamos beber uns bons tragos de chá no Inverno.Esta planta é indicada para várias enfermidades, aconselha-se fazer gargarejos para aliviar a dor de garganta, rouquidão, ou sangramento nas gengivas.
Os chás indicam-se para úlceras no intestino e no estômago.Promove uma camada protectora nas paredes do intestino, e nas suas membranas mucosas, contraindo os capilares e reduzindo a perda de fluidos.Compressas: pode ser aplicada para extrair furúnculos, ou qualquer impureza da pele, também se pode colocar sobre a vista quando inflamada.

O Deus das Moscas


Publicado originalmente em 1954, O Deus das Moscas de William Golding é um dos mais perturbadores e aclamados romances da actualidade.
Um avião despenha-se numa ilha deserta, e os únicos sobreviventes são um grupo de rapazes. Inicialmente, desfrutando da liberdade total e festejando a ausência de adultos, unem forças, cooperando na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. A supervisioná-los está Ralph, um jovem ponderado, e o seu amigo gorducho e esperto, Piggy. Apesar de Ralph tentar impor a ordem e delegar responsabilidades, muitos dos rapazes preferem celebrar a ausência de adultos nadando, brincando ou caçando a grande população de porcos selvagens que habita a ilha. O mais feroz adversário de Ralph é Jack, o líder dos caçadores, que consegue arrastar consigo a maioria dos rapazes. No entanto, à medida que o tempo passa, o frágil sentido de ordem desmorona-se. Os seus medos alcançam um significado sinistro e primitivo, até Ralph descobrir que ele e Piggy se tornaram nos alvos de caça dos restantes rapazes, embriagados pela sensação aparente de poder.

In the bar


Camille Bombois, 1883-1970

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Naftalina - C10H2


Tanques, Cima do Povo, 1975
Centeio... Lá atrás!

"Os primos", meninos brincando, Setembro 1990
Os pneus estavam ainda novos. Será uma velinha a escorrer que vejo ali no lábio superior do menino do lado esquerdo?!
Bip! Bip! Diz o outro, pensando que o apito de um MF 135 é no volante. Pura inocência!
Coitadinhos dos meninos.

Brasão

A freguesia de SE tem brasão oficial desde o passado dia 10 de Maio.
(Diário da República, 2.ª série — N.º 90 — 10 de Maio de 2011, Edital n.º 436/2011).

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pare, Escute, Olhe

Trás-os-Montes, região esquecida e despovoada, vítima de promessas políticas incumpridas. O anúncio da construção de uma barragem ameaça a centenária linha ferroviária do tua. A identidade do povo transmontano está em risco de submergir.

Ano:
2009
País: Portugal
Género: Documentário
Realização: Jorge Pelicano
Sinopse: Dezembro de 91. Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos.

A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental. Os velhos resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças.

A falta de emprego e vida na terra leva os jovens que restam a procurar oportunidades noutras fronteiras. Agora, o comboio que ainda serpenteia por entre fragas do idílico vale do Tua é ameaçado por uma barragem que inundará aquela que é considerada uma das três mais belas linhas ferroviárias da Europa.



NOTA: Link de Download (702 MB) - Audio em Pt-Pt

Press



Pinhel Falcão, Feira das Tradições:

(não comentemos a foto da esquerda)

Ideias

A Comissão de Festas da Ermida Sra. das Fontes pede a colaboração de todos os Samarras para a edição das novas t-shirts deste ano.
O autor da melhor ideia arrecadará uma noite com ¼ de pensão paga numa quinta de turismo rural situada no famoso Alto das Galegas (Trancoso), juntamente com a t-shirt premiada (tamanho abaixo do M).
Serviço de quartos e/ou outros utensílios de látex não incluídos.








Este último, talvez modelo senhora.
Os gajos do blogue foram coagidos, sobre ameaça, a publicar este post.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Naftalina - C10H1

Continuando como prometido com as reminiscências Samarras, publicamos hoje as primeiras fotos referentes à nossa aldeia e à nossa gente, noutros tempos longínquos.
Pede-se aos avessos a naftalina que usem máscara ou um spray antialérgico.

Teatro no salão, 76-77 Lavagem de roupa na ribeira (zona abaixo do açude), 1976 1ª Comunhão, 1977



Já temos um número razoável de fotos no nosso baú para postarmos aqui. A foto mais antiga até agora data de 1910.
Convidamos todos aqueles que tenham fotos ou vídeos antigos a partilha-los aqui no Blogue.
santasamarra@hotmail.com

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DOS NATURAIS DE SANTA EUFÊMIA E FAMILIARES

"Vai realizar-se dia 22 de Maio, mais este Encontro anual, sendo uma oportunidade para matar saudades, renovar afectos, retemperar forças e deixar-se contagiar pela energia da Natureza e da Amizade.

O local do evento é o mesmo dos anos anteriores: Parque Municipal de Montachique, Loures.

O preço por pessoa será de 10,00€, ficando isentas de pagamento as crianças até aos 11 anos.

A Comissão Organizadora providenciará tudo o necessário para o Piquenique..."

Apareça! (Confirme para 964178814 ou 217577116).

Passeio dominical

Primeiro passeio bicicletas/pedestre/equestre, Santa Eufêmia – Vieiro (parte ocidental) – Santa Eufêmia.
O convívio ocorreu ontem, depois da missa dominical, a partida deu-se em Santa Eufêmia, passou pelo Vieiro e acabou com uma feijoada na Ermida.












Fotos: JM