segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Esclarecimento

Caros Confrades e povo de Santa Eufêmia:

A Confraria tem nestes últimos tempos congregado os seus esforços, com sucessivas reuniões e deslocações, na procura insaciável de apoios que visam a recuperação total da Ermida.
Depois de vários contactos estabelecidos, no passado dia 27 de Janeiro dois elementos da Confraria deslocaram-se a Trancoso, à sede da Raia Histórica, para uma reunião com o Eng. Sales, presidente da entidade citada.
Aí, foi-nos informado:
- Que estava disponível uma verba que poderia ser aplicada num projecto de turismo, nas ruinas da Ermida.
- Um projecto suportado até aos 300 mil euros, com o apoio até 60% a fundo perdido.
- Tal candidatura teria que ser apresentada até Março/Abril, caso contrário perderíamos as ditas verbas.
- Esta candidatura não poderia ser apresentada pela Comissão Fabriqueira da Igreja.
Nesse mesmo dia, com urgência, marcámos para o dia seguinte (28 de Janeiro), uma reunião com o Pe. Ricardo.
Reunimo-nos na sede da Confraria com o Pe. Ricardo e restantes membros da Comissão Fabriqueira onde lhes expusemos o atrás descrito.
Sugerimos na mesma reunião um possível protocolo com a Igreja (contrato de comodato ou algo que nos desse faculdades e tempo para fazer o projecto, candidatura e obras na Ermida, sempre em sintonia com a Comissão), uma vez que este programa não poderia ser apresentado pela Comissão Fabriqueira, segundo informação do Eng. Sales.
Foi-nos dito pelo Pe. Ricardo, que tal decisão teria que ser tomada pela Diocese e que iria de imediato marcar uma reunião com o Senhor Bispo.
Assim no passado dia 4 de Fevereiro reunimos com o Senhor Bispo e com a Comissão Fabriqueira, na sede da Diocese, na Guarda.
Mais uma vez expusemos o resultado da reunião de Trancoso.
O Senhor Bispo transmitiu-nos que existem dois pontos fundamentais que a Igreja não pode abdicar: A entidade do espaço (completamente de acordo) e a tutela do mesmo.
Informou-nos ainda que seria a Comissão Fabriqueira a executar o possível projecto e que tal iria ser efectuado de imediato.

Em resumo, foi sugerido um protocolo de comodato com a comissão fabriqueira para ser a Confraria a desenvolver de imediato as obras restantes na Ermida, sempre - claro - em consonância, como tem sido até aqui, com a Comissão Fabriqueira. A proposta foi vetada.
Foi-nos assegurado que a Igreja fará ela mesma este ou outro futuro Projecto.
Aguardemos serenamente.

Ti Patrocínio A boa vontade supre a obra
Blogue Confraria Ermitães

20 comentários:

  1. Não estou a gostar nada! Esta Igreja parece muito desconfiada e recear perder o domínio daquele espaço. Não confia nos seus paroquianos de Santa Eufêmia, mas também não faz nada para alterar. Vai dizendo que faz, mas todos sabemos o que tem feito até agora! Não sei quem pertence à chamada Comissão Fabriqueira. Sei, no entanto que, enquanto esta não se colocar ao lado do povo, unindo esforços e aproveitando as oportunidades históricas como esta que a Confraria e a Raia Histórica estão a proporcionar, não chegará a lado nenhum!
    Abraço
    João Rodrigues

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  2. completamente de acordo com o J Rodrigues.
    É este o sentimento generalizado da pop de s Eufémia.
    As pessoas que tirem as conclusões que quiserem

    ANÓNIMUS

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  3. Deveriam-se prender todos aqueles travam a evolução das coisas.

    Deve-se também fazer exames de detecção de distúrbios mentais nesses mesmos indíviduos.

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  4. "Informou-nos ainda que seria a Comissão Fabriqueira a executar o possível projecto e que tal iria ser efectuado de imediato"

    Como é que o bispo consegue reunir tanta mentira numa só frase?

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  5. É preciso partir lhe o focinho a esse cão!!!

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  6. bem...não vamos por aí,violencia origina violencia
    calma...

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  7. partir o focinho não me parece que seja violento

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  8. Lamentavelmente não me parece que a Igreja vá tomar qualquer iniciativa de protagonizar o inicio de qualquer projecto ou favorável desenvolvimento, em contrapartida, vai sim continuar com a sua promiscua e cínica atitude de nada fazer em benesse da sua população e de um espaço que se acham "donos e senhores" dele...só mesmo um conforto uníssono da população perante a tal comissão fabriqueira

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  9. É triste mas é assim, agora que um conjunto de rapazes novos estavam a fazer alguma coisa, confrontam se com o senhor do costume.

    Tenha Vergonha chico, demita se homem..

    Já que nunca fez nada pela terra desde o tempo em que era presidente da junta, deixe fazer quem pode e quem quer.

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  10. façam pressão sobre eles rapazes. Têm o apoio de toda a populaçãom, pela primeira vez na vida alguém fez alguma coisa pela minha terra querida. Eu infelizmente estou bastante longe mas não esqueço a minha aldeia. Esta malta nova da aldeia colocou a minha terra no mapa e fez-nos ter honra dela. Obrigado pessoal.
    Acreditem e pressionem.

    Um filho da aldeia

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  11. um elemento sarcástico e ignóbil da aldeia, qual a força dele perante um povo?????novamente o mesmo entrave, o mesmo elemento, a mesma "guerra"...confrontem-no e parabéns a todos pela atitude, esforço e coragem de luta...

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  12. um colega meu informou-me que na terra dele oferecem um bolo ao pároco de lá, juntando-se a aldeia toda.
    Pelo que comentam na nossa aldeia juntam-se 2 ou 3 elementos fazem o bolo, oferecem-lhe o bolo e fecham as portas ao povo como se o padre fosse exclusivamente deles e fazem questão de ocultar a data, não vá por ai alguém ter a mesma ideia.
    Hoje vou a Braga. ATé já companheiros.

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  13. Alguém conhece os "estatutos" da comissão frabriqueira??
    Eles não podem estar no "poleiro" eternamente!
    Deve haver maneira de eles serem "expulsos" por inércia, "demitidos" por entrave à evolução, "depostos" por atentado à vontade de uma aldeia... qualquer coisa deve existir.

    Fica o desafio. Investiguem.

    Um Samarra revoltado!

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  14. Permitam-me confrades que fale um pouco por todos nós. Acho que muitos não fazem a mínima ideia do trabalho efectuado pela Confraria. Enquanto aqui vimos e deixamos este ou aquele comentário a confraria divide-se em esforços, em viagens à conta dos seus membros, reuniões longe da sua residência, contactos telefónicos, dias que faltam ao trabalho, noites sem dormir, tudo em prol da ermida. Não fazem ideia...
    Não pensem que as coisas aparecem do nada, desde que findaram as obras da 1ªfase, que trabalhamos diariamente arduamente para conseguir mais e mais para aquele espaço. E esta decisão foi como que um murro no estômago e dois nas partes baixas, sem estarmos à espera. Foi de facto muito baixo.
    Não me identifico pois a confraria não é constituída por nomes, a confraria é um grupo, é um povo, é Santa Eufémia. Sou apenas um de muitos que amam a Ermida e fazem tudo por ela.
    (Confrade efectivo e com orgulho)

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  15. anónimo das 14.22, estou de acordo que se investigue

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  16. É preciso fazer um desenho??????????

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  17. O tipo continua a fazer o que faz porque não tem medo e sabe que lida com gente civilizada.

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  18. Há outras formas de mostrar posições. Antes que isto comece a descambar, para participarem neste tópico, a partir de agora, só quem estiver registado.

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  19. Tenho andado atenta a tudo o que tem acontecido, e confesso que fiquei desiludida quando soube dos entraves com que a Confraria se tem debatido. Entraves esses que não deveriam existir, se todos estivessemos em prol do mesmo. Aproveito para felicitar todo o tempo e trabalho despendido na Ermida,por toda a população Samarra que por ali passou, deixando o grande contributo. A verdade é que se agora ficarmos à espera que uma Comissão Fabriqueira faça o que quer que seja, a Ermida continuará a degradar-se. Como exemplo disso temos o Antigo Salão. É necessário convidar aquele senhor a sair da comissao fabriqueira, caso contrário,haverá uma revolta da população e esse senhor poderá ficar em muito maus lençóis. Não podemos permitir que apenas um parasita, faça estagnar uma obra. Temos de agir. Abraços a todos os Samarras.

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