sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Amor eterno?

Já não há Amores como antigamente…
Já não se envelhece junto nem se passeia de mão dada, dia após dia.
Até que a morte nos separe, caiu em desuso. Ou em desgraça…

De vez em quando, gosto de parar no mundo alucinante em que vivo e observar.
Sendo eu uma observadora nata, gosto de dar cor ao que vejo… mas a cada dia que passa, as cores, outrora vivas e quentes, vão-se tornando diáfanas… com muita tristeza, aquiesço a tanta gente que diz o mesmo: Já não há amor.
Aquele Amor. Forte, seguro, estável e que dura uma vida. O Amor dos nossos avós e pais. O Amor Petrarquista! Esse que só já acontece nos filmes, em que, após encontros e desencontros, sabemos que o par romântico vai acabar por ficar junto… porque esse sentimento vence tudo. Supostamente.
Conheço um casal, que amo mais do que a mim mesma e que estão juntos há 50 anos. Meio século…. Para o bem e para o mal. Com muito respeito, cumplicidade, Amor e amizade. Todos os dias das suas vidas…
Desde que sou gente que me recordo de os ter como exemplo e de pensar: “Quando crescer, quero um Amor assim.” E quanto mais olho à minha volta e vejo, amores insuficientes… casamentos que duram meio ano… infidelidades e deslealdades com fartura… mais o cerne da questão se encerra em si mesmo.
Nem sequer consigo dissertar sobre o assunto e chegar a uma razão concreta ou a uma explicação plausível. Será dos tempos em que vivemos?
Na facilidade com que encontra alguém? No pouco tempo disponível que existe, para se dedicar ao ente querido? Sim… porque na verdade, passamos mais tempo no emprego do que em casa. E quando chegamos, já estamos sem paciência e demasiado cansados para conseguir dar atenção que todos precisamos e queremos à outra pessoa. Então, os dias, semanas e meses vão passando, até os dois se tornarem quase desconhecidos que apenas residem na mesma casa.
Que triste, não é?
Não há tempo para o Amor… nem para abraços… nem para dizermos a alguém que gostamos mesmo dela. Porque esse sentimento grandioso, precisa de ser alimentado a cada segundo da sua existência…
A sociedade vive para o desamor… com o parceiro, com os amigos, familiares e colegas. Se já não existe respeito básico, como pode sobreviver o sentimento de que falo? É a pedra basilar do Amor.
Quando alguém me diz: “ Amo-o muito, porque ele é isto e aquilo”, desconfio sempre… Não se ama alguém por este ou aquele motivo. Pura e simplesmente, ama-se. E acima de tudo, ama-se, apesar disto e daquilo.

Mas ainda há excepções… cada vez mais raras, mas existem. Nos mais antigos mas também na nossa geração. Sim, porque não é tudo mau…
E essa raridade vai seguindo um rumo contra a maré, o que dá muito trabalho mas o que se recebe em troca, vale todo o esforço.

Amor com letra grande. O verdadeiro e incondicional.
“ Amo-te. Amas-me?”
“ Muito.”
“ Vamos ficar juntos para sempre?”
“ Shhhhh...sim... para sempre.”

Porque o Amor é eterno… até acabar.

Pseudo

Salon de la rue des Moulins




















Artista:(1922-12-08 Henri de Toulouse-Lautrec (1864 - 1901), Salon de la rue des Moulins (1894).

Tema:
Salon de la rue des Moulins é um dos seus retratos mais famosos de um tema que não costumava ser tratado pelos artistas contemporâneos: a prostituição.

A espera das mulheres por seus clientes, o sofá mole em que se apoiam e suas poses lânguidas resultam numa cena tratada sem falsos moralismos.

Outros Pincéis

Johnny Cash

Johnny Cash
The Very Best of Johnny Cash

Johnny Cash nasceu em 1932, no estado norte-americano do Arkansas. Filho de um casal de fracas posses, desde cedo ajudou a família no cultivo da terra; quando tinha três anos, o seu Pai aproveitou um programa de ajuda aos agricultores, mudando-se para Dyess, em busca de melhores oportunidades. Aos quatro anos, Johnny ficou fascinado por uma música ouvida numa estação local, e decidiu que cantar na rádio era o sonho a seguir. Incentivado pela Mãe, que tocava piano e guitarra, o jovem começou a ter aulas de voz aos 12 anos. Ao ouvi-lo dar vida a canções conhecidas, de forma completamente díspare dos seus intérpretes originais, a professora ter-lhe-á dito para não tentar imitar ninguém, e cantar sempre as músicas à sua maneira. "Tu não precisas de aulas", completou a docente, deixando Cash contente por a sua Mãe poder deixar de lavar a roupa aos professores, como forma de lhes pagar.

Quando acabou o ensino secundário, impossibilitado de entrar na Universidade, por falta de dinheiro, o adolescente mudou-se para Detroit, onde trabalhou algum tempo, numa fábrica de automóveis. A experiência tê-lo-á inspirado a compor "One Piece At A Time", canção na qual descreve o processo através do qual um operário monta o seu próprio Cadillac, roubando à fábrica uma peça de cada vez, e levando-a a para casa na lancheira. Com o começo da Guerra da Coreia, Cash juntou-se à Força Aérea. Na altura, comprou a primeira guitarra, com a ajuda da qual escreveu o clássico "Folsom Prison Blues".

Em 1954, deixa a Força Aérea, casando com Vivian Leberto, uma mulher do Texas, onde recebera formação militar. Já em Memphis, inscreveu-se num curso de rádio, formando, ao mesmo tempo, um trio com o guitarrista Luther Perkins e o baixista Marshall Grant. Actuando ao vivo, o grupo tentava chamar a atenção da Sun Records, a famosa editora de Sam Phillips, conhecida por ter editado os primeiros discos de Elvis Presley.

Em 1955, e após ser ignorado várias vezes pelo produtor e engenheiro de som, Cash interpelou Phillips à porta dos estúdios da Sun, apresentando-se como cantor gospel. Phillips pediu-lhe que optasse por uma direcção mais comercial, e o músico respondeu com "Hey Porter" e "Cry Cry Cry", as duas primeiras faixas que grava para a Sun.

No ano seguinte, "Walk The Line" chegava ao top 20 da tabela pop. O apelo universal de Cash é, de resto, uma das suas qualidades mais reconhecíveis, uma vez que o músico foi o único a ser nomeado para o Hall of Fame da Country, do Rock, e dos Songwriters. A fama do artista cedo se cimentaria, também, ao vivo, com a estreia, em 1957, no Grand Ole Opry. A forma como se apresentou em palco, vestido de preto dos pés à cabeça, acabaria por valer-lhe a alcunha de "Man In Black". No mesmo ano, o intérprete tornava-se o primeiro músico a lançar um LP pela Sun, até então especializada em singles: "Johnny Cash With His Hot And Blue Guitar" é o título da bem-sucedida estreia do cantor nos longa-duração. Seguiram-se vários singles de êxito e uma história de hostilidade com a Sun, que se recusava a aumentar os honorários de Cash, bem como a deixá-lo gravar o ambicionado disco gospel.

Em 1958, o músico abandonou a etiqueta, assinando pela Columbia.
Na década seguinte, e apesar do impacto dos sucessivos singles, o músico começou a ressentir-se de uma agenda que chegava a incluir mais de 300 espectáculos por ano. Nem "Hymns by Johnny Cash", o projecto gospel que concretizou em 1959, salvou o norte-americano das agruras da droga. As anfetaminas ajudavam-no a aumentar o ritmo de trabalho, mas depressa se tornaram um vício, e um entrave à sua vida profissional e pessoal.

Em 1963, Cash, procurado pela polícia por alguns desacatos, mudava-se para Nova Iorque, deixando para trás a família. June Carter, uma das vozes da influente Carter Family e mulher de um amigo de Cash, seria a chave do regresso do artista ao sucesso. "Ring of Fire", canção composta por June e cedida a Johnny, garantiu um novo número um ao intérprete, que passado um ano voltaria, porém, a ter problemas com a Lei, sendo preso por transportar anfetaminas no estojo da sua guitarra. No mesmo ano, o Grand Ole Opry recusou recebê-lo, vingando-se Cash com violência nas instalações do edifício. O percurso de auto-destruição foi quebrado, no final dos anos 60, por June Carter. Ambos divorciados há pouco tempo, Cash e Carter voltaram a encontrar-se e apaixonaram-se, casando em 1968.O pedido de casamento foi feito pelo músico durante um concerto, e o matrimónio, que durou até à morte de June, em Maio de 2003, salvar-lhe-ia a vida. Agradecido não só pelo apoio da mulher, como pela ajuda dos sogros - o Pai de June era teólogo e ensinou a Johnny o significado da Bíblia -- na sua reconversão, o artista prosseguiu a sua carreira, lançando, em 1968, "Johnny Cash at Folsom Prison", o seu disco mais popular. Gravado ao vivo numa prisão, o registo atingiu o galardão do ouro, sendo seguido por "Johnny Cash at San Quentin", em 1969. No mesmo ano, o norte-americano foi convidado para figurar em "Nashville Skyline", de Bob Dylan, encetando também uma carreira televisiva, com o programa "The Johnny Cash Show", que incluía actuações ao vivo e debates sobre questões sociais e políticas, nas quais o artista sempre se mostrou empenhado.

Em 1970, Johnny Cash cantou para o Presidente Nixon, na Casa Branca, participou num filme, com Kirk Douglas, e foi alvo de um documentário. A bonanza começaria a rarear em meados da década, altura em que decide publicar "Man In Black", a sua primeira autobiografia.

Em 1980, Cash tornou-se o mais novo nomeado de sempre no Country Music Hall of Fame, e encontrou alguma satisfação no seio dos Highwaymen, banda na qual alinhava ao lado de Waylon Jennings, Willie Nelson e Kris Kristofferson. No entanto, as vendas declinavam e a ligação com a Columbia checou ao fim, sendo substituída por um contrato com a Mercury, que nunca chegou a produzir resultados artísticos de grande monta.

Em 1993, Cash juntou-se à American Records, convidado pelo dono da editora, o produtor Rick Rubin. Conhecido pelo seu trabalho com artistas rock e rap, o norte-americano prometeu libertar Cash dos arranjos desfasados que lhe tinham turvado as gravações mais recentes, lançando um conjunto de álbuns que reabilitaram a carreira da lenda country, tornando-o um artista apetecível junto das gerações mais novas. "American Recordings" (1994), "Unchained" (1996), e a trilogia "Love, God, Murder" (2000) mostram um Cash mais próximo das suas raízes acústicas, cantando originais e versões escolhidas a dedo.

Aos 70 anos, Cash, que começara por se sentir inspirado, enquanto criança, pelas canções entoadas pelos trabalhadores da sua região, lançou "American IV: The Man Comes Around". Baseado num sonho que teve com a Rainha de Inglaterra, e na sua afinidade com a Bíblia, o trabalho reúne um conjunto de versões e alguns temas compostos por si. A leitura para "Hurt", dos NIN, que Cash considera "a melhor canção anti-droga" de todos os tempos, valeu-lhe várias nomeações para os Grammys e MTV Awards. O segredo parece ter sido, confessaria Cash, cantar como escape ao estado debilitado em que se encontrava, como se fosse "a última coisa que fazia".

A 12 de Setembro de 2003, dois dias depois de sair do hospital, onde estivera internado por complicações estomacais, Johnny Cash morreu. Para trás, ficou uma carreira única, à qual não faltaram um filme sobre a vida de Jesus ou um livro sobre o apóstolo São Paulo, e uma vida pessoal conturbada, marcada, nos derradeiros anos, por várias doenças degenerativas. Seguir o instinto e correr riscos eram os conselhos que dava aos mais novos. A herança artística, essa, é inestimável.


Fonte:
cotonete.clix.pt




»
Álbum: Man in Black: The Very Best Of
»Lançado em: 2002








»Lista de faixas:

Disco: 1
01.
Hey Porter
02.
Cry, Cry, Cry
03.
So Doggone Lonesome
04.
I Walk The Line
05.
Get Rhythm
06.
There You Go
07.
Ballad Of A Teenage Queen
08.
Big River
09.
Guess Things Happen That Way
10.
All Over Again
11.
Don't Take Your Guns To Town
12.
Five Feet High Anjd Rising
13.
The Rebel - Johnny Yuma
14.
Forty Shades Of Green
15.
Tennessee Flat - Top Box
16.
I Still Miss Someone
17.
Ring Of Fire
18.
Understand Your Man
19.
The Ballad Of Ira Hayes
20.
Were You There (When They Crucified My Lord (With The Carter Family)

Disco: 2
01.
It Ain't Me Babe (With June Carter Cash)
02.
Orange Blossom Special (With Charlie McCoy, Boots Randolph & The Carter Family)
03.
The One On The Right Is The One On The Left
04.
Jackson (With June Carter Cash)
05.
Folsom Prison Blues (Live)
06.
Daddy Sang Bass
07.
Girl From The North Country (With Bob Dylan)
08.
A Boy Named Sue (Live)
09.
If I Were A Carpenter
10.
Sunday Morning Comin' Down
11.
Flesh And Blood
12. Man In Black
13.
Ragged Old Flag
14.
One Piece At A Time
15.
(Ghost) Riders In The Sky
16.
Song Of The Patriot (With Marty Robbins)
17.
Highwayman (With Willie Melson, Waylon Jennings and Kris Kristofferson)
18.
The Night Hank Williams Came To Town (With Waylon Jennings)
19.
The Wanderer (With U2)
20.
Man In White

»Videoclip: Folsom Prison Blues


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Filme da Semana

Modigliani
(Modigliani)



»
Ano: 2004
»Duração: 128 minutos
»Origem: USA
»Gênero: Biografia/Drama
»IMDB: 6.9/10 (2,931 votes)
»Direção: Mick Davis
»Elenco: Andy García, Elsa Zyberstein, Omid Djalili, Hippolyte Girardot, Eva Herzigova, Udo Kier, Susie Amy, Miriam Margolyes, Lance Henriksen

»
Sinopse
Estamos em 1919. A Grande Guerra acabou e a vida nocturna em Paris está cheia de paixão escura e obsessão descontrolada. No café Rotonde, o refúgio dos artistas, encontramos uma mesa, como qualquer outra na história: Picasso, Rivera, Stein, Cocteau, Soutine, Utrila e Modigliani.

Esta é a história da rivalidade entre Modigliani (AndY Garcia) e Picasso (Omid Djalili). Dois Homens cuja inveja um do outro é alimentada pelos seus brilhos, arrogâncias e paixões.
É também a história da maior tragédia amorosa na história da arte. Jeanine Hebuterne (Elsa Zylberstein) era uma jovem e bonita rapariga católica, cuja única falha, segundo seu pai, foi apaixonar-se por Modigliani, um judeu. O pai de Jeanine envia secretamente para um convento num lugar longínquo o seu filho e de Modigliani.

Ao mesmo tempo, Paris prepara-se para a competição anual de Arte. O prémio é dinheiro e uma sólida carreira. Até este momento Picasso e Modigliani nunca concorreram porque eram Picasso e Modigliani. Mas agora Modigliani e Jeanine tém de salvar o seu filho. Bêbado e com raiva, Modigliani inscreve-se na competição. Face a isto Picasso inscreve-se também. Paris torna-se frenética de excitação!

»Trailer



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O Nome da Rosa

O Nome da Rosa
de Umberto Eco



»
Edição/reimpressão: 2004

»
Páginas: 506

»
Editor: Difel

»
ISBN: 9789722907248



»
Sinopse
Um estudioso descobre casualmente a tradução francesa de um manuscrito do século XIV: o autor é um monge beneditino alemão, Adso de Melk, que narra, já em idade avançada, uma perturbante aventura da sua adolescência, vivida ao lado de um franciscano inglês, Guilherme de Baskerville.

Estamos em 1327. Numa abadia beneditina reúnem-se os teólogos de João XXII e os do Imperador. O objecto da discussão é a pregação dos Franciscanos, que chamam a igreja à pobreza evangélica e, implicitamente, à renúncia ao poder temporal.

Guilherme de Baskerville, tendo chegado com Adso pouco antes das duas delegações, encontra-se subitamente envolvido numa verdadeira história policial. Um monge morreu misteriosamente, mas este é apenas o primeiro dos sete cadáveres que irão transtornar a comunidade durante sete dias. Guilherme recebe o encargo de investigar esses prováveis crimes. O encontro entre os teólogos fracassa, mas não a investigação do nosso Sherlock Holmes da Idade Média, atento decifrador de sinais, que através de uma série de descobertas extraordinárias, conseguira no final encontrar o culpado nos labirintos da Biblioteca.


Fonte:
wook.pt

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Serge Gainsbourg

Serge Gainsbourg
The Best of Serge Gainsbourg

Nasceu em Paris, filho de judeus russos que emigraram para a França, fugindo da revolução de 1917. O pai era pianista e tocava em clubes da cidade.

A mudança de Lucien Ginzburg para Serge Gainsbourg aconteceu no final da década de 50. Estreou em vinil em 1958 com Du Chant à la Une! A carreira arrancou em 1966, no meio da febre das Ye Ye Girls, quando passou a compor para a jovem cantora France Gall sendo também seu agente.

Em 1968 começou um affaire com a atriz Brigitte Bardot, com a qual gravou canções memoráveis. Je t'aime moi non plus havia sido composta originalmente para Brigitte, mas ela, insegura com o escândalo que a música poderia causar (e certamente causou), preferiu não lançar o dueto.

Serge, por sua vez, encontrou uma substituta à altura: a atriz inglesa Jane Birkin, que já havia causado escândalo com cenas de nudez em Blow-Up (filme de Michelangelo Antonioni) e com a qual acabaria por casar. Também foi actor e cineasta. Contudo, o seu maior personagem era ele mesmo.

Viciado irrecuperável em cigarros, álcool, mulheres e versos com temas polémicos, coleccionou escândalos e amantes durante toda a vida. O sucesso de Je t'aime no entanto foi inegável, e a canção foi regravada mais tarde por Donna Summer e Ray Conniff, entre outros. Sempre foi muito polémico devido ao seu comportamento, e as suas músicas só faziam sucesso quando eram cantadas por outros artistas ou anos depois.

Serge Gainsbourg foi um talentoso compositor que soube fazer incursões por diversos ritmos e estilos. Produziu imensas músicas para filmes e trabalhos que vão do jazz ao rock ao reggee, incluindo um álbum com Sly Dunbar & Robbie Shakespere na Jamaica.

Serge faleceu a 2 de março de 1991, em consequência de um coração que já não podia mais com uma vida de excessos. O seu corpo descansa no cemitério de Montparnasse, ao lado dos pais.


Fonte:
pt.wikipedia.org



»
Álbum: The Best of Serge Gainsbourg
»Lançado em: 2006








»Lista de faixas:

Disco: 1
01.
Marilou Reggae
02.
L'ami Caouette
03.
Pauvre Lola
04.
Couleur Café
05.
Marilou Sous la Neige
06.
Pamela Popo
07.
Comic Strip
08.
Rock Around the Bunker
09.
Nazi Rock
10.
69 Année Érotique
11.
La Fille au Rasoir
12.
L'hotel Particulier
13.
Je suis venu te dire que Je m'en vais
14.
L'homme à Tête de Chou
15.
Initials B.B.
16.
Rock Around the Bunker
17. L'anamour
18. Cargo Culte

Disco: 2
01.
Ballade de Melody Nelson
02.
Chez Max, coiffeur pour hommes
03.
Sensuelle et sans suite
04.
Premiers symptômes
05.
Qui Est "In" Qui Est "Out"
06.
Meurtre à l'extincteur
07.
Je t'aime... moi non plus
08.
Par hasard et pas rasé
09.
Sous le soleil exactement
10.
New York-USA
11.
Ma Lou Marilou
12.
My Lady Heroïne
13.
Elisa
14.
La Javanaise
15.
Vu de l'extérieur
16.
Valse de Melody

»Videoclip: Je t'aime... moi non plus


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Filme da Semana

No Country for Old Men
(Este País Não É Para Velhos)



»
Ano: 2007
»Duração: 128 minutos
»Origem: USA
»Gênero: Crime | Drama | Thriller |Western
»IMDB: 8.3/10 (185,806 votes)
»Direção: Ethan Coen, Joel Coen
»Elenco: Andy García, Elsa Zyberstein, Omid Djalili, Hippolyte Girardot, Eva Herzigova, Udo Kier, Susie Amy, Miriam Margolyes, Lance Henriksen

»
Sinopse
Baseado no romance homónimo de Cormac McCarthy, o premiado autor americano, "Este País Não é Para Velhos" é um hipnótico "thriller" dos irmãos Coen, os realizadores de "Fargo" e "Barton Fink".

Nos dias de hoje, os ladrões de gado deram lugar a traficantes de droga e as cidades pequenas tornaram-se campos de batalha. Llewelyn Moss (Josh Brolin) descobre uma carrinha, rodeada por cadáveres, com um carregamento de heroína e dois milhões de dólares em dinheiro. Moss resolve ficar com o dinheiro e o seu acto desencadeia uma série de acontecimentos extremamente violentos, que nem mesmo a lei, na figura do velho e desiludido Xerife Bell (Tommy Lee Jones), consegue travar.

À medida que Moss procura fugir aos seus perseguidores, sobretudo a um misterioso homem (Javier Bardem) que atira uma moeda ao ar para decidir se poupa ou não a vida aos seus inimigos, o filme retrata de forma dramática temas tão antigos como a Bíblia e as manchetes sanguinárias dos jornais. "Este País Não é Para Velhos" foi nomeado para oito Óscares, vencendo quatro: melhor filme, melhor realizador, melhor actor secundário e melhor argumento adaptado.

»Trailer



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O Senhor dos Anéis: Trilogia

O Senhor dos Anéis: Trilogia
de J.R.R. Tolkien



»
Edição/reimpressão: 2003

»
Páginas: 1201

»
Editor: Martins Fontes

»
ISBN: 8533619626


»
Sinopse
Este livro reúne em um único volume as três partes da trilogia O Senhor dos Anéis, que já vendeu milhões de cópias em todo o mundo e continua encantando pessoas de todas as idades.

A Sociedade do Anel, As duas torres, O retorno do rei, respectivamente primeiro, segundo e terceiro volume em dose única para os aficionados por Tolkien, ou simplesmente para os que mergulham pela primeira vez num emaranhado de acontecimentos improváveis, mas absolutamente convincente nos seus detalhes.

A história de O Senhor dos Anéis ocorre em um tempo e espaço imaginários, a Terceira Era da Terra Média, que é um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa mitológica, habitado por Humanos e por outras raças humanóides: Elfos, Anões e Orcs.

Tolkien deu o nome a esse lugar a palavra do inglês moderno, Middle-earth (Terra-Média), derivado do inglês antigo, Middangeard, o reino onde humanos vivem na mitologia Nórdica e Germânica. O próprio Tolkien disse que pretendia ambientá-la na nossa Terra, aproximadamente 6000 anos atrás, embora a correspondência com a geografia e a história do mundo real fosse frágil.

A história narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron. Partindo dos primórdios tranquilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista, Frodo. A história principal é seguida por seis apêndices que fornecem uma riqueza do material de fundo histórico e linguístico.


Fonte:
pt.wikipedia.org

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Big Bang


Não havia espaço, nem tempo. Nem matéria, nem energia. Era o "vácuo" (o "nada"). Mas, o "vácuo" também não existia. Era apenas um estado quântico. Nos primeiros 10-43 segundos (0.0000000000000000000000000000000000000000001 segundos) os físicos não sabem bem o que aconteceu. Isso foi há cerca de 15 mil milhões de anos! Deram-lhe o nome de "Big Bang". A partir daí, a física tem uma teoria relativamente bem fundamentada, suportada por observações da radiação cósmica.

A Terra deve ter-se formado há cerca de 4.56 mil milhões de anos. A existência de fósseis coloca a origem da vida na Terra, a pelo menos 3,5 mil milhões de anos. Há mesmo vestígios fósseis de células primitivas em rochas da Groenlândia com pelo menos 3,8 mil milhões de anos. A vida poderia ter começado, ainda muito antes, noutro astro de um qualquer sistema, ou em mais do que um. Para o caso, isso é irrelevante.

De entre as moléculas que havia na Terra antes do aparecimento da vida (há 3 ou 4 mil milhões de anos) estavam provavelmente a água, o dióxido de carbono, o metano e a amónia. Os químicos têm tentado imitar essas condições, colocando essas substâncias num balão e aplicando-lhes uma fonte de energia (luz ultravioleta ou descarga eléctrica — simulação de relâmpagos). Passadas algumas semanas encontram no balão moléculas mais complexas do que as originais: aminoácidos (blocos da construção de proteínas), purinas e pirimidinas - blocos da construção do ADN (ácido desoxirribonucleico).

Em dado momento formou-se, por causas ainda obscuras, uma molécula capaz de criar cópias de si mesma: um "replicador", que actuava como modelo, no caldo rico nos blocos moleculares necessários à formação de cópias.

Surgiram entretanto vários replicadores que competiam entre si pelos tais blocos. As variedades menos favorecidas ter-se-ão extinguido. As que sobreviveram construíram "máquinas de sobrevivência" dentro das quais pudessem viver [1].

Actualmente os replicadores são os genes e as "máquinas de sobrevivência" somos nós!

O gene é uma "entidade molecular" de extraordinária estabilidade — só assim se justifica a sua sobrevivência. Essa estabilidade de moléculas e agregados só se pode explicar, pela ligação química e pelas interacções intermoleculares (e.g., ADN = 2 hélices enroladas uma sobre a outra!). A teoria que explica a ligação química e estabilidade das moléculas é a teoria QUÂNTICA.

A descoberta da síntese da ureia em 1828 por Friedrich Woehler, a partir do cianato de amónio (sal inorgânico) derrubou a teoria de que os compostos orgânicos só poderiam ser sintetizados pelos organismos vivos (teoria da força vital).

Em 1922 o cientista russo Oparin sugeriu que a vida da célula foi precedida de um período de evolução química.

Em 1953, Stanley Miller (na Universidade de Chicago), então com 23 anos, realizou uma experiência que ficou célebre [2]:

Colocou num reactor (balão), uma mistura de amónia, hidrogénio e vapor de água (a que se chamou depois, a sopa primitiva). Queria assim simular a atmosfera primitiva. Depois de selar o reactor, provocou sucessivas descargas eléctricas no seu interior. Duas semanas depois (e muitas descargas) o líquido começou a mudar de cor. Quando o analisou encontrou pelo menos dois aminoácidos: a alanina e a glicina. As interacções entre estas moléculas poderiam levar à formação de moléculas mais complexas. A formação de ácidos nucleicos poderia ser um indício de vida pré-celular. De facto, em experiências posteriores (com outros reagentes inorgânicos simples) foram detectados ácidos nucleicos. A adenina poderia ser obtida a partir da polimerização de cianeto (que se poderia facilmente formar numa atmosfera primitiva). A adenina e outras bases poderiam, na presença de ácidos nucleicos, auto-organizar-se e formar hélices. Eventualmente, estes elementos pré-celulares poderiam ser envolvidos por uma membrana (lípido-proteína) dando origem a células primitivas.

É possível criar um ser vivo artificial a partir de matéria inorgânica?

A experiência de Miller levou à ideia de criar vida artificial. Tem havido muitas tentativas. David W. Deamer, por exemplo, da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, lançou a ideia de criar uma "protocélula" (célula primitiva) há cerca de 30 anos.

Segundo ele, a protocélula deveria satisfazer 12 requisitos, nomeadamente, ter uma membrana que capta energia, manter gradientes de concentração de iões, confinar macromoléculas e dividir-se. As macromoléculas devem poder crescer por polimerização, evoluir, armazenar informação, ter a possibilidade de sofrer mutações, promover o crescimento de polímeros catalíticos. Vários laboratórios já conseguiram alguns destes requisitos, mas ainda faltam dois: i) a célula deve conter genes e enzimas que podem ser replicados e ii) esses genes devem ser partilhados entre as células filhas. David W. Deamer espera que, brevemente, seja possível atingir estes objectivos, talvez através de uma enzima que se duplique, e actue simultaneamente como material genético e catalisador.

Albert Libchaber, da Rockefeller University, sintetizou um plasmódio (célula com vários núcleos, formada através da divisão de um núcleo inicial) que gera proteínas e as coloca em sacos de membranas.Estas células (que funcionam) sobrevivem por 4 dias, mas não conseguiu que se reproduzissem.

Em Junho de 2007 apareceu nos media (e. g., BBC News) uma notícia que deixou muito boa gente estupefacta [3]: um grupo de cientistas submeteu um pedido de patente para um método de criar um "organismo sintético". O pedido de patente, do Instituto J. Craig Venter, reclama propriedade exclusiva de um conjunto de genes e de um organismo sintético vivo, que pode crescer e replicar-se, feito a partir desses genes.

O termo "BIOLOGIA SINTÉTICA" apareceu pela primeira vez no título de um artigo na revista NATURE em 1913, mas desapareceu até 1980, altura em que é aplicado no mesmo sentido que a tecnologia do ADN recombinante. Hoje em dia, o termo é usado para descrever a engenharia de circuitos genéticos, genomas e mesmo organismos.
A definição de biologia sintética é ilusiva, com o é a definição de "vida" diz Vincent Noireaux, professor de física da Universidade de Minnesota. Há ainda muitas questões fundamentais a resolver.

A vida parece ser comportamento ordenado da matéria, não baseado na tendência para passar da ordem à desordem (segundo princípio da termodinâmica), mas sim na ordem existente, que se perpetua, ou mesmo na passagem da desordem à ordem (por auto-organização ou "self-assembly"). Mas sobre isso dissertarei noutra altura.

Luís Alcácer

Foto da Semana














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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Quinta do Crasto 2008

Vinho Tinto do Douro

Produzido por:
Sociedade Agrícola da Quinta do Crasto


O Vinho:
Quinta do Crasto Douro D.O.C. Vinho português tinto seco fino. Localizada na margem direita do rio Douro, a meia distância entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto já figurava no mapa do Barão de Forrester. Produzido a partir das castas Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Touriga Nacional.

Notas de prova:
Excelente intensidade aromática de frutos silvestres frescos bem integrados com suaves notas florais., na boca é harmonioso, com volume correcto, taninos redondos que lhe conferem uma estrutura em perfeito equilíbrio. Muito rico em notas de frutos silvestres frescas que contribuem, para um conjunto, compacto, elegante e de boa persistência.

Sugestões de Consumo:
Ideal para acompanhar pratos fortes de carne ou caça. Deve ser servido à uma temperatura de 16ºC a 18ºC.

750ml.
Alc 13,5%.

Preço: 8 - 10

Outras Pomadas

Complex Presentiment: Half-Figure in a Yellow Shirt























Artista:(1922-12-08 Kazimir Malevich (1878 - 1935), Complex Presentiment: Half-Figure in a Yellow Shirt (1928-32).

Tema:
Fundador da corrente suprematista, que levou o abstracionismo geométrico à simplicidade extrema. Foi o primeiro artista a usar elementos geométricos abstratos. Procurou sempre elaborar composições puras e cerebrais, destituídas de toda sensualidade.

Dizia que as aparências exteriores da natureza não tinham para ele nenhum interesse, o essencial era a sensibilidade, livre das impurezas que envolviam a representação do objeto, mais do que isso, que envolviam a própria percepção do objeto.

Os elementos de estética suprematista eram o retângulo, o círculo, o quadrado e a cruz, os quais na pintura de Malevitch, denominada pelo espiritual, adquirem um significado próximo do sagrado.

Outros Pincéis

Terras do Pó 2006

Vinho Tinto Terras do Sado

Produzido por:
Casa
Ermelinda Freitas

O Vinho:
Terras do pó 2006 é oriundo de uma vinha situada em Fernando Pó, zona privilegiada do concelho de Palmela. Fermentação em cubas-lagares de inox com temperatura controlada, e maceração pelicular prolongada. Estágio de 4 meses em meias pipas de carvalho francês. Produzido a partir da casta Castelão “Periquita”.

Notas de prova:
Vinho de cor rubi, concentrado, rico em taninos de boa qualidade, muito complexo, com aromas a lembrar frutos vermelhos maduros, muito bem conjugado com a madeira que lhe dá um toque de baunilha. Final de boca persistente e prolongado.

Sugestões de Consumo:
Deve ser servido a uma temperatura de 18ºC.

750ml.
Alc 13%.

Preço: 3 - 4

Outras Pomadas

Dido building Carthage; or the Rise of the Carthaginian Empire

















Artista:(1922-12-08 Joseph Mallord William Turner (1775 - 1851), Dido building Carthage; or the Rise of the Carthaginian Empire (1815).

Tema:
A pintura certamente não pode ser considerada uma típica pintura pastoril, mas apresenta elementos que se ligam a essa tradição, como veremos. O quadro encontra- se hoje na National Gallery de Londres, ao lado da pintura de Claude Lorrain, Porto de Mar com Embarque da Rainha do Sabá, de 1648. A associação foi na verdade uma exigência de Turner, que via em Claude uma meta a ser alcançada 3 Hunt, John Dixon (org). The Pastoral Landscape. Studies in the History of Art, nº36, National Gallery, Washington, 1992 4 Askeen, Pámela. Claude Lorrain (1600-1682): A Simposium. Studies in the History of Art, n°14, National Gallery, 1984 152 e superada. Essa pintura pode ser entendida como um estudo do quadro do vêlho mestre, mas também e acima de tudo, como uma declaração do desejo de Turner de ser digno de postar-se a seu lado 5.

A pintura é também a primeira de uma série de três sobre a Eneida, de Virgílio (escrita no século I d.C.): O Declínio do Império Cartaginês, de 1817 e Dido Ordenando o Equipamento da Frota, de 1828. O livro narra a história de Enéias, filho de Anquises e Afrodite, destinado a casar-se com Lavínia e a fundar assim, uma nova e maior Tróia, parte de uma grande nação que viria a ser Roma. Ao longo de sua viagem pelo ocidente, Enéias passa por Cartago, na África, onde conhece a Rainha Dido, que se apaixona por ele. Os deuses, não desejando o casamento entre Dido e Enéias, ordenam que ele vá embora, deixando a ela o final trágico: a rainha queima o próprio corpo em uma fogueira feita com os objectos do casal 6.

O quadro Dido Construindo Cartago, por si só, não nos transmite a tragicidade da história literária, que se torna presente apenas em associação com os dois outros quadros da série. É portanto interessante que Turner tenha escolhido este quadro para ser exposto ao lado de Lorrain, pois de todos da série é o que mais se aproxima de seu espírito de tranquilidade. Tanto a escolha do momento narrativo quanto a própria composição da pintura demonstram que Turner, em 1815, encontrava-se ainda muito ligado à tradição pastoril, que via no equilíbrio e na harmonia qualidades essenciais para a construção de uma paisagem ideal. Por mais que desejasse abordar temas de conteúdo sublime, sentia-se impelido a aproximar-se do universo harmónico de Claude Lorrain.

Nessa pintura o espectador é colocado em uma cena quase quotidiana da construção de Cartago – ela não indica um momento específico da história e nem prenuncia um acontecimento.

A calmaria do quadro revela que Enéias ainda não passou pela cidade. A rainha Dido, luminosa em um vestido azul e dourado, caminha em meio às obras da margem esquerda, supervisionando a construção da cidade. Mais à frente, quatro crianças observam um barco de brinquedo, uma cena tipicamente pastoril que transmite alegria e nos dá a sensação de que a cidade está tranquila. O rio calmo mal perturba os barcos, aglomerados ao fundo, e o sol, de uma luminosidade dourada, é reflectido harmoniosamente em toda a composição.

Os planos são organizados de forma clássica, levando o olhar de um lado ao outro. A leitura gradual sai do primeiro plano, de cores vivas e maior nitidez, passa por um plano intermediário mais pálido até chegar ao fundo, onde a cidade é representada como uma mancha cinzenta. É interessante notar como Turner posiciona cada uma das construções em um ângulo diferente – uma clara demonstração de seu domínio sobre a perspectiva linear, matéria que depois, em 1911, passaria a ensinar na Royal Academy.

Outros Pincéis

Joy Division

Joy Division
The Best of Joy Division

Joy Division foi uma banda pós-punk formada em 1976, Manchester, Inglaterra. A banda acabou em 18 de Maio de 1980 após o suicídio do vocalista e guitarrista, Ian Curtis. A banda também tinha como integrantes Bernard Sumner (guitarrista e teclista), Peter Hook (baixista e vocalista) e Stephen Morris (percursionista e baterista). Após o término da banda, os três integrantes remanescentes formaram New Order.

Com uma forte influência na cultura punk de 1977 misturado com conceitos artísticos, Joy Divison foi uma banda que misturava o rock underground com algumas nuances de experimentalismo e inovações electrónicas, inspirado por bandas como o Kraftwerk. O som tinha influências de Velvet Underground, David Bowie, Sex Pistols e Iggy Pop. Era caracterizado por densas melodias, bastante marcadas pela bateria quase "militar" de Stephen Morris, e uma tendência para a depressão e a claustrofobia. As letras obscuras e extremamente poéticas tornaram-se uma característica marcante do grupo.

História
Tudo começou quando Ian Curtis conheceu os restantes membros da banda num concerto dos Sex Pistols a 4 de Junho de 1976. O primeiro nome da banda era Warsaw, inspirado numa música de David Bowie "Warszawa". A banda Warsaw teve o seu primeiro concerto a 29 de Maio de 1977 como banda suporte de Buzzcocks e Penetration no Electric Circus. Já existindo uma banda chamada Warsaw Pakt, decidiram mudar o nome da banda para Joy Division no final de 1977, Joy Division era o nome de uma casa de prostituição de uma série chamada The House Of Dolls (1965).


O primeiro trabalho de estúdio, já com o nome Joy Division escolhido como o definitivo foi o EP An Ideal For Living (1978), que ainda tinha forte influência do movimento punk. Após entrarem para a editora independente Factory, foi contratado o produtor Martin "Zero" Hannett, que conduziu a gravação do seus dois álbuns de estúdio e influenciou a sonoridade da banda ao introduzir efeitos electrónicos nas músicas. No princípio o resultado desagradou a Bernard e Peter, que preferiam um estilo mais punk; mas teve o apoio de Curtis. As invenções de Hannett deram resultado, e logo toda a banda passou a relacionar-se com a sonoridade electrónica.

Em consequência, os Joy Division são tidos até hoje como referência pioneira ao som new wave da primeira metade dos anos 80. Após as músicas Digital e Glass terem sido lançadas numa colectânea da editora da banda, veio o primeiro álbum da banda, Unknown Pleasures (1979). O disco causou grande alvoroço entre o público e a crítica, devido à sua sonoridade soturna e às letras intimistas. Destaque para as faixas She's Lost Control, Shadowplay, Disorder e New Dawn Fades. Ainda em 1979, lançaram seu o primeiro single, Transmission, relativamente famoso em razão da performance que a banda fez num programa de TV da BBC2. No ano seguinte, o quadro clínico de Ian piorou, com o agravamento da epilepsia e dos problemas conjugais. Ainda assim, Joy Division pôde gravar, em Março, o álbum Closer.

No final de Abril, foi lançado o flexi disc de Komakino/Incubation e também o compacto 7" de Love Will Tear Us Apart, que viria a ser a música mais conhecida do conjunto, permanecendo ainda hoje com o fulgor e a excitação que provocou outrora.

Ian Curtis cometeu suicídio em 18 de maio de 1980, um dia antes da viagem dos Joy Division para os Estados Unidos, onde fariam sua primeira digressão internacional. Devido a problemas na tiragem, Closer tornou-se um álbum póstumo, só sendo lançado em julho. Neste LP, eles superaram-se, com composições que viriam a influenciar todo o post-punk na década de 80. Os temas mais elogiados foram Isolation, Passover, Heart And Soul e Twenty Four Hours. Aliás, o disco conseguiu chegar ao 6º lugar dos tops ingleses e liderou as tabelas alternativas.

Em Setembro de 1980, a começar pelos single Atmosphere/She's Lost Control (sendo esta refeita, com uma levada mais dançante), vieram os lançamentos póstumos. No ano seguinte, veio o duplo Still, com várias sobras de estúdio e o registo do último concerto do Joy Division. Substance (1988) é uma colectânea de singles e lados B. Permanent, editado sete anos depois, compilou 15 clássicos, mais uma regravação de Love Will Tear Us Apart. Heart And Soul é uma caixa com 4 CD's, que reúnem praticamente tudo que eles gravaram.

Os outros membros da banda formaram os New Order alguns meses depois do suicídio do vocalista Ian Curtis. A influência do quarteto no rock mundial permanece, como provam bandas como Editors, Plus Ultra, Interpol e Franz Ferdinand, She Wants Revenge, The Killers (que inclusive têm Shadowplay como faixa do album Sawdust), além de serem grandes ídolos de outros artistas, como Trent Reznor, Nine Inch Nails, Thom Yorke dos Radiohead, Billy Corgan dos Smashing Pumpkins.

Origem dos nomes

* Stiff Kittens
Este nome foi sugerido a Ian Curtis por Richard Boon, empresário dos Buzzcocks, mas a banda odiou-o justamente por soar como o nome de um conjunto punk qualquer. À revelia dos integrantes da banda, os membros dos Buzzcocks puseram o nome Stiff Kittens nos cartazes e nos flyers que anunciavam o concerto que fariam juntos no dia 29 de Maio de 1977 e, por essa razão, muitas pessoas acreditam que esta denominação foi utilizada nessa única ocasião, o que não é verdade. Quando subiram ao palco, o grupo apresentou-se à platéia como Warsaw. Portanto, é falsa a afirmação de que algum dia fizeram uso do nome Stiff Kittens.


* Warsaw
A banda foi inspirada pela música Warszsawa, do álbum Low de David Bowie, em português significa Varsóvia (capital da Polónia). Porém uma banda londrina, Warsaw Pakt lançou o seu primeiro álbum em Novembro de 1977, então eles decidiram mudar de nome para evitar alguma confusão.

* Joy Division
Em Dezembro de 1977 eles decidiram o seu nome definitivo. O nome veio do livro "House of Dolls", de Karol Cetinsky. Nesse livro Joy Division (Divisão da Alegria) é o nome dado para a área onde as mulheres judias são mantida prisioneiras e "oferecidas" sexualmente aos oficias nazistas.


Fonte:
pt.wikipedia.org



»
Álbum: The Best Of Joy Division
»Lançado em: 2008








»Lista de faixas:

Disco: 1
01. Digital
02.
Disorder
03.
Shadowplay
04.
New Dawn Fades
05.
Transmission
06.
Atmosphere
07.
Dead Souls
08.
She's lost control
09.
Love will tear us apart
10.
These days
11.
24 hours
12.
Heart And Soul
13.
Incubation
14.
Isolation

Disco: 2

01. Exercice One (John Peel Show 31 Jan 79)
02.
Insight (John Peel Show 31 Jan 79)
03.
She's Lost Control (John Peel Show 31 Jan 79)
04. Transmission (John Peel Show 31 Jan 79)
05.
Love Will Tear Us Apart (John Peel Show 26 Nov 79)
06.
Twenty Four Hours (John Peel Show 26 Nov 79)
07.
Colony (John Peel Show 26 Nov 79)
08.
Sound of Music (John Peel Show 26 Nov 79)
09.
Transmission (Recorded live for Something Else 4 Sept 79)
10.
She's Lost Control (Recorded live for Something Else 4 Sept 79
11.
Ian Curtis and Stephen Morris Interviewed by Richard Skinner


»Videoclip: Love will tear us apart


»Lista de Malhas

Filme da Semana

There Will Be Blood
(Haverá Sangue)



»
Ano: 2007
»Duração: 158 min
»Origem: USA
»Gênero: Drama | Thriller
»IMDB: 8.2/10 (122,963 votes)
»Direção: Paul Thomas Anderson
»Elenco: Daniel Day-Lewis, Paul Dano, Kevin J. O'Connor, Ciarán Hinds, Russell Harvard


»
Sinopse
Um épico sobre a família, a febre do petróleo, a ambição e a vingança, na fronteira da Califórnia. Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis, numa interpretação que lhe valeu um segundo Óscar e que tem sido descrita como a mais memorável interpretação de um actor neste século), um prospector de prata que cria sozinho o filho, decide partir para a Califórnia quando ouve falar de uma pequena cidade onde um oceano de petróleo está a revelar-se à superfície.

Daniel resolve então tentar a sua sorte em Little Boston, uma cidade degradada e miserável onde a comunidade é uma fervorosa adepta dos sermões do pregador Eli Sunday (Paulo Dano). E, efectivamente, sai-lhe a sorte grande. Mas mesmo com uma fortuna crescente, nada será como antes: as tensões crescem, os conflitos eclodem e valores como o amor, a esperança e a fé são ameaçados pela corrupção e pela desmedida sede de petróleo.

"Haverá Sangue", baseado em "Oil", de Upton Sinclair, é realizado por Paul Thomas Anderson, o realizador de "Magnólia" e "Embriagado de Amor" e foi nomeado para oito Óscares da academia, ganahando o oscar de melhor actor e fotografia.

»Trailer



»Lista de Filmes

O Carteiro de Pablo Neruda

O Carteiro de Pablo Neruda
de Antonio Skármeta



»
Edição/reimpressão: 2009

»
Páginas: 172

»
Editor: Editorial Teorema

»
ISBN: 9789726958901


»
Sinopse
Mario Jiménez, jovem pescador, decide abandonar o seu ofício para se converter em carteiro da Ilha Negra, onde a única pessoa que recebe e envia correspondência é o poeta Pablo Neruda. Mario admira Neruda e espera pacientemente que algum dia o poeta lhe dedique um livro ou aconteça mais do que uma brevíssima troca de palavras ou o gesto ritual da gorjeta. O seu desejo ver-se-á finalmente realizado e entre os dois vai estabelecer-se uma relação muito peculiar. No entanto, a conturbada atmosfera que se vive no Chile daquela época precipitará um dramático desenlace…

Através de uma história tão original como sedutora, Antonio Skármeta consegue traçar um intenso retrato da convulsa década de setenta no país andino, assim como uma recriação poética da vida de Pablo Neruda.


Fonte:
wook.pt

»Lista de Livros

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Escolhas

Sempre admirei aquelas pessoas determinadas e decididas. Aquelas que mesmo antes de darem um passo, já sabem qual vai ser o próximo…
Infelizmente, não sou assim. E infelizmente, porque considero uma bênção saber escolher sem réstias de dúvidas ou reticências.

Todos temos o nosso caminho. Uns escolhem… outros vão escolhendo.
Angustia-me percorrer um trilho, chegar a uma encruzilhada e não saber se viro à direita, à esquerda… se sigo em frente… ou se viro antes para trás.
Será assim tão errado voltar atrás?
Será mesmo regredir? Ou poderá ser antes um acerto?

Perante estas possibilidades, apetece-me voltar atrás.
Percorrer a direcção que conheço, olhando atentamente para tudo o que fiz, escolhi e passei… na esperança de encontrar a curva que não contornei bem e que me trouxe onde estou.

Devemos sempre ouvir o nosso coração… antes de racionalizarmos tudo. É quase uma obrigação do ser humano.
Confio no que sinto, no que vem da alma, na essência do nosso âmago.
Ainda que nem sempre seja racionalmente sensato.
Ainda que não seja o que nos faz melhor. Ainda que já saibamos que seja mais do mesmo.

Haverá consciência do peso que um simples sim ou não têm nas nossas vidas?
Do quão podem mudar tudo?
Uma vida inteira pode ser alterada drasticamente em consequência de dizer não em vez de sim…
E como podemos saber de antemão? Como podemos escolher o melhor para nós?
Não podemos. Nunca poderemos saber o que é melhor… porque o que neste momento consideramos ser preferível, daqui a uma semana poderá deixar de ser.

… Então… como dar um passo importante, como escolher determinado percurso em detrimento de outro, completamente livre de receios e de dúvidas pertinentes?
E acima de tudo… como evitar que se regresse atrás? Se existe vontade. Se algo cá dentro diz para darmos uns passos à retaguarda e fazermos outra escolha.
Se é o sim que queremos dar em vez do não.

Se o não é paz e sossego e se o sim é dor mas intensidade?
Se o sim é o que já se conhece e se o não é um sem fim de possibilidades?
O que fazer?



Pseudo

Foto da Semana















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Asparagus Acutifolius

Aspargos - Asparagus officinalis

O Aspargos (Asparagus officinalis) é também conhecido como Aspargo, Espargo, Melindre e Aspargo-hortense. Pertence a família Liliaceae. As propriedades curativas da planta se encontram na raiz, brotos e sementes. O Aspargo também é nome comum as espécies Asparagus racemosus (Shavatari) e Asparagus cochinchinensis, que são usadas juntamente com o Asparagus officinalis.

Principais Usos do Aspargos: câncer, cistite, convalescença, diarréia, disenteria, fraqueza, fraqueza sexual, febre, frigidez, gota, herpes, ictericia, impotência sexual (disfunção erétil), indigestão, infertilidade, menopausa, pedras no rim, perda de memória, reumatismo, tuberculose.


Propriedades Medicinais do Aspargos: afrodisíaco, cardiotônico, demulcente, tônico diaforético, diurético, expectorante, laxante, nutritivo, tônico reprodutivo, tônico renal, sedativo.

O Aspargos ajuda a dissolver o acido úrico e ácido, beneficiando as condições artríticas e o desaparecimento de pedras no rim. Também é um tônico que age no sangue e aumenta a saúde dos homens e também nos órgãos reprodutivos femininos. Na Índia, a espécie racemosus (Shavatari) é usada para aumentar o número de espermas na ejaculação e nutrir o óvulo. Aplicada em forma de cataplasma e compressas, serve para diminuir os espasmos de músculo e a rigidez nas juntas do corpo. Na culinária, os brotos jovens da planta são comidos cozidos em saladas ou misturados em omeletas por exemplo. Os brotos e as raízes são adicionados a sopa. As sementes podem ser torradas e ser preparadas em forma de bebida como substituto do café. No entanto, não deve ingerir as sementes in natura (cruas), pois elas podem conter toxinas.

Curiosidades:

A palavra Aspargo é originária do persa “asparag”, que se refere a brotos que podem ser consumidos. Devida a sua forma fálica, foi considerado muito tempo como um afrodisíaco. A Ayurveda considerada a raiz do Aspargo importante para desenvolver a paz mental, a natureza amorosa, a boa memória e um espírito tranquilo.