terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A voz do sino



Eu me lembro, eu me lembro.
Quando criança pequena,
na grande Santa Eufêmia;
no dia, na noite,
abrigado ou ao relento,
era o badalo do sino,
sem nos mexer no destino,
que nos dava as boas novas,
ou os piores tormentos.
Desde a torre o ribombar,
carregado pelo vento,
percorria os penedos
ia nos livrar de medos,
ou às pressas no chamar!
Quanta artimanha e ciência!
Pelas mãos do sinaleiro,
a livrar-nos de carência
sabíamos, quase primeiro,
do fato acontecer.
Som estridente e sonante,
corria a sítio distante,
entregando, de rompante,
a notícia: boa ou horripilante!

A. Raposo

18 comentários:

  1. a. raposo:não largues o teu trabalho,porque em poesia não tens futuro,apesar do esforço que fizeste não conseguiste, fiquei perdido no meio,não rima nem faz sentido,sorry... try again!

    (soldier)

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  2. Não seja mau Soldier, achei engraçado e é sobre um dos monomentos mais simbólicos da nossa aldeia

    L. Santos

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  3. Soldier afinal és burro.

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  4. Assim se aperfeiçoam todas as realizações: através da crítica contrutiva.
    Obrigado, Soldier.

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  5. anonimo das 18:47
    obrigado,por estares comigo
    o soldier é burro,tudo bem!mas repara,vais achar engraçado quando se fala num (ribombar) num sino e num (...umas maos dum sinaleiro)numa poesia que supostamente vai reflectir uma menssagem através do badalar de um sino?...poupa-me,acredito que seja um monumento da freguesia,mas a césar o que é de césar!
    na boa...(soldier) (

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  6. Só quem não conhece a historia do sino e as suas funcionalidades pode dizer uma coisa dessas...

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  7. nós samarras somos assim, somos capazes de fazer uma tempestade num dedal.
    Tenho orgulho, é o que é. Nota-se que quem está a fazer estes comentários são gente da mesma geração e que se conhecem bem, mas não o sabem
    Orgulho sim.
    Obrigado Soldier, anónimos e autor do texto.

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  8. Se me permitem vou entrar também no debate, sempre nos entretemos um bocadinho. Compreendo a mensagem do texto, de facto o sino é um transmissor de boas e más noticias e é fixe dar ao badalo e tudo mais. Sim a Torre é um símbolo, mas o mais emblemático para a aldeia era a casota que lá estava e as janelas de alumínio da casa grande.
    É de enaltecer o testemunho narrado pelo autor do texto, gostei do título.
    Já me perdi nos comentários e tenho que ir vistoriar uma obra aqui perto.
    Não se pode censurar o misterioso e satírico Soldier por ter feito uma crítica sarcástica, mas construtiva.
    Continuem a fazer-nos sorrir, estas conversas dão-nos animo para enfrentar o dia-a-dia neste país de drogados.
    Tenho que ir.

    Luis

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  9. Bem dito Luís, este cinema que por vezes aqui passa tornou se parte do dia a dia, por mim falo, venho cá só para ver se há pegas em relação aos mais diversos assuntos.
    Existem 2 ou 3 Samarras que nos divertem bastante, com ironias muitas vezes não perceptíveis, mas com piada.

    Quanto ao Sino, dêem lhe com força...

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  10. Há gente aqui que não presta! Não dá a cara e só gosta de criticar, destruir! Fora!

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  11. Portanto tipo tu????

    Anónimo...
    Criticas...
    Insultas...

    Penso que percebi Anónimo das 16.31

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  12. esta terra é samarra por alguma razão.
    Samarra é uma cidade iraquiana que anda constantemente em guerra
    mas é lindo aquilo pa!
    faz parte da cultura
    só que quando foi para defender a Ermida dos gajos de Pinhel só lá apareceram 2 ou 3...
    cultura, está dito.

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  13. Só com tijolos, não se faz a casa!
    Para o bem ou para o mal ... comentem à vontade.

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  14. bem dito anónimo 19.46

    (anónimo 20.31)

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  15. oh cara!!! a.raposo
    retiro tudo o que disse!!!

    (soldier)

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  16. lol
    oh Soldier, uma critica é uma critica.. deferido.

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  17. Caro Soldier, tá tranquilo.
    Tudo isto nada mais é doque uma forma, sadia, de estarmos em contacto e trocarmos impressões sobre uma variada gama de assuntos.

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