Eu me lembro, eu me lembro,
quando criança pequena,
na grande Santa Eufêmia,
meu berço, em tenra idade e,
tal como a descrevestes,
sobravam dificuldades.
Só se pode elogiar a garra,
a luta, a tenacidade,
de não dar braço a torcer,
vencer adversidades.
Perseguir objetivos,
desvendar novas cidades!
E no calor da conquista,
feita com força, na marra,
bater no peito e dizer:
- Vêde bem o que é, um samarra!
Caminhar descalço, sorrir
e brincar à beira mar.
Sobre o restolho? Faquir!
Deixo-o pra quem gostar.
Tocar ao bicho na moita
é fruto do desespero.
Olha, assunta, vê bem
se ainda, nas mãos, tens pelo.
Quantos martelos com flores,
desceram pela goela ...
uns provocaram amores,
outros lamentos, por ela.
O azoto do foskamónio
abunda, com tantas giestas,
não sei se és Zé ou António,
se és bom ou se não prestas.
Mariquinha, maricota,
com a direita, com a canhota
assim cantavas ao bicho,
pra ficar como se gosta.
Vamos contornar as ondas,
assim se vence a maré,
não interessa a maneira,
o bom é bicho de pé!
quando criança pequena,
na grande Santa Eufêmia,
meu berço, em tenra idade e,
tal como a descrevestes,
sobravam dificuldades.
Só se pode elogiar a garra,
a luta, a tenacidade,
de não dar braço a torcer,
vencer adversidades.
Perseguir objetivos,
desvendar novas cidades!
E no calor da conquista,
feita com força, na marra,
bater no peito e dizer:
- Vêde bem o que é, um samarra!
Caminhar descalço, sorrir
e brincar à beira mar.
Sobre o restolho? Faquir!
Deixo-o pra quem gostar.
Tocar ao bicho na moita
é fruto do desespero.
Olha, assunta, vê bem
se ainda, nas mãos, tens pelo.
Quantos martelos com flores,
desceram pela goela ...
uns provocaram amores,
outros lamentos, por ela.
O azoto do foskamónio
abunda, com tantas giestas,
não sei se és Zé ou António,
se és bom ou se não prestas.
Mariquinha, maricota,
com a direita, com a canhota
assim cantavas ao bicho,
pra ficar como se gosta.
Vamos contornar as ondas,
assim se vence a maré,
não interessa a maneira,
o bom é bicho de pé!
AR
Esta é arrojada! Isto agora vai, temos poeta. Esgalhar o pessegueiro é mais erudita.
ResponderEliminarLuis
Upa upa, sim senhor a coisa ficou atravessada!
ResponderEliminarmuito melhor esta versão.
Adelino Raposo, és tu? Ainda tás no Brasil?
ResponderEliminarO próprio!
ResponderEliminarPor cá ando.
Quem é o interlocutor a quem, independente de quem seja, envio fraternal abraço?
Cabe a correção: Adelindo!
ResponderEliminarGrato.
A Raposo, falta a análise final do Soldier. Vamos esperar pelo veredito.
ResponderEliminarOnde andas Soldier? A esgalhar pernadas de pessegueiro?
cheguei!!!
ResponderEliminaroh... adelindo cadê você?,com razão,voce tá um poeta feito,bem melhor do que quando eramos garotos iamos apanhar os nabos lá no chão do outeiro mais o teu irmão (que deus tenha)
que saudade rapaz,um abraço
(soldier)
que legau cara ai em Portugau é o maior barato
ResponderEliminar(Iran Costa)
Caro Soldier, desculpa mas ainda não atino quem sejas.
ResponderEliminarO tempo é o culpado. Depois de algumas primaveras a memória começa a exigir uma concentração maior.
Para aliviar a tensão, vamos ver se neste ano visito nossa querida aldeia e, então, bebemoraremos o reencontro.
Fte abç
AR
O anônimo das 13:23, por certo é brasuca. Seja bem vindo mas, por favor, fique longe do "mobrau"
ResponderEliminarglobo...a gente se vê por ai!!!
ResponderEliminarPlim, plim!
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